The Rosicrucian Fellowship
Cartas aos Estudantes
Março de 1941
Queridos Amigos:
Max Heindel disse-nos no “Conceito”, pág. 126 (edição inglesa): “Muitos sabem que há uma relação muito íntima entre a cor e o som e que quando se toca uma certa nota, aparece simultaneamente a cor correspondente. Assim é também o mundo celeste. A cor e o som estão presentes, mas o som é que origina a cor. Por isso se diz que este é especialmente o mundo do som, e este som é o que constrói todas as formas do mundo físico.”
O homem vive num meio ambiente, tanto de cor e de tom como da forma, os quais exprimem cada pensamento seu e cada facto.
Os Ensinamentos Rosacruzes dizem-nos que o Primeiro Céu é a região da cor, mas que no Segundo Céu o ego entra depois de ter deixado o seu corpo mundano de desejos, o corpo que se mantém todavia preso à proximidade da terra, a deleitar-se nos tons musicais mais maravilhosos. Os arquétipos de todas as belezas que o homem criou na Terra, encontra-os ali naquele mundo, lugar do tom.
Cada vez que o homem progride e se eleva mais no caminho da evolução, também produz melhor música; o seu lugar no caminho, por conseguinte, revela-se sempre pelo género da sua música.
Ao observar o homem primitivo, podemos avaliar o seu grau de evolução tanto pelas cores como pela música que ele cria. Nos géneros da música das tribos mais primitivas, encontramos pouca harmonia, consta principalmente da monotonia dos tambores; a música dos chineses podem não agradar os indivíduos mais sensíveis do ocidente. As cores que emanam da sua música são as mais vivas de baixa tonalidade, tais como o alaranjado escuro, o roxo lívido, e matizes tão mescladas que não deveriam agradar as pessoas mais sensíveis entre os povos da civilização ocidental.
Observe-se como mudam os tons e as suas cores, no mundo da cultura e da arte, e como também ocorrem mudanças em ambos os casos de acordo com as emoções dos povos. As vibrações de guerra invariavelmente excitam a natureza baixa do homem; durante um período de guerra vemos como o compasso se acelera, e como os tons mudam de formosura, harmonia e ritmo construtivo, para expressões mais primitivas com as suas cores mais vivas. Pensemos no tempo anterior à guerra mundial – encontramos tons formosos, refinados, modulados; comparemo-los com a música que desde essa altura se tornou tão popular. As nossas mais formosas sonatas e óperas converteram-se em Jazz, o matador da alma, o despertador da paixão, e esta mudança na música também despertou nas nossas mulheres o desejo de se adornarem com as cores que nos transportam aos tempos primitivos. A música e a cor, segundo o seu uso nos últimos anos, fizeram com que a maioria das pessoas desenvolvessem a natureza emocional, enquanto a natureza superior, espiritual, foi abandonada para morrer de fome.
O lado mais prejudicial desta deterioração no gosto musical é a corrente contínua que sai da rádio. Em algumas ouvimos a música de Jazz – matador da alma – a todas as horas do dia. Há pessoas que não permitem que as suas mentes se detenham bastante tempo para pensar, necessitam da diversão constante do Jazz. Perguntam então porque os seus filhos são tão difíceis de orientar; não compreendem que esta música primitiva e desarmoniosa está a construir estas mesmas tendências antagonistas e rebeldes entre a juventude. Se o vosso filho é difícil de governar, mudem o género de música e moderem as cores da vossa roupa e da dele, do ambiente e dos móveis.
É a verdade absoluta como Max Heindel nos disse, que o som CONSTROI TODAS AS FORMAS. Nós, que sabemos isto, devemos ajudar as pessoas a construir formas que expressem harmonia; não aumentemos o elemento inferior, beligerante, da sua natureza; cultivemos o género superior da música, e fazendo isto, não só nos elevamos a nós próprios, como podemos proporcionar ajuda ao mundo inteiro.
Sua em serviço da humanidade,
Mrs. Max Heindel
The Rosicrucian Fellowship, Março de 1941
Cartas de Augusta Foss Heindel aos Estudantes da Fraternidade Rosacruz
CARTAS DE AUGUSTA FOSS HEINDEL AOS ESTUDANTES ROSACRUZES em Espanhol |
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