Francisco Phelipp Preuss
Irmão Probacionista da Rosicrucian Fellowship
AS SETE IGREJAS DO APOCALIPSE
Interpretação esotérica do significado das
Sete Cartas dirigidas às Sete
IGREJAS DO APOCALIPSE
por João de Patmos
As interpretações dadas à luz neste livro, são formuladas de acordo com os conhecimentos do autor sobre as Verdades ensinadas pelo Rosacrucianismo e divulgadas pelo Místico Max Heindel, Irmão Leigo da Ordem Rosa + Cruz
Continuação - apresentando a
5ª. CARTA
(A Igreja de Sardes)
Na 4a. Carta dirigida à Igreja de Tiatira, ensinou-nos o «Espírito possuidor de Olhos como de Fogo», que tenha-nos poder e vontade em nosso divino EGO e que, como portadoras destas qualidades, acabemos com os preconceitos gerais, tais como: familiares, coletivos, religiosos e de doutrinas, cujos derivados terminem em «ISMO», a saber: Nacionalismo, racismo, materialismo, idealismo, socialismo, catolicismo, rosacrucianismo e milhares e milhares de «ismos». E porque motivo devem acabar? O Poder da Vontade em sua pureza divina e a mente colocada em sua luz mais bela e justa, não mais necessitarão dessas instituições julgadoras, caritativas e educadoras. Tais «ismos» não significam outra cousa, senão fraquezas e, deste modo, ídolos mortos da mente. Disse Cristo a este respeito mui claramente: «Quem não deixar pai, mãe, filhos e os demais laços, e ainda a si mesmo (o eu inferior), não poderá entrar no Reino do Pai». Com essas palavras ficou, indubitavelmente, demonstrada a nossa universalidade, a nossa divindade infinita, senão jamais poderíamos entrar na ilimitação divina, na qualidade de EGO que somos.
A Igreja de Sardes trata da
Civilização Teuto-Anglo-Saxònica que se iniciara com a presença de Cristo e cujo
término dar-se-á quando o Sol, por precessão, entrar no Signo de Aquário. Assim
como a Era Teuto-Celta foi anteposta à Greco-Romana, a Teuto-Saxônica antecede a
Igreja de Filadélfia, ou seja, a 6ª Civilização.
Como todas as civilizações nos fizeram cientes de não haver evolução repentina, mesmo que as constelações estelares mostrem as suas culminações exatas, reconhecemos pelas forças que se conjugam antes de um ciclo acabar e um novo começar, a atração de suas qualidades. As almas que entram na arena de sua existência trazem, por Lei Cármica, afinidades com a civilização vindoura. Outras almas aferradas ainda aos ciclos anteriores, mostram características de concepções passadas. Assim, existem mesclas e com estas as revoluções no campo civilizado. Resíduos anímicos desfavoráveis da velha Roma foram levados à Celta, Igreja de Sardes, à qual foram impostos o imperialismo, o materialismo e a brutalidade do capitalismo, como também a idolatria. Parece que no primeiro milênio cristão nada se sabia daquilo que se chama CRISTIANISMO. No começo e até a metade do segundo milênio, eram os regentes homens sem coração, assemelhando-se mais a monstros em corpos humanos. Tinham estes «monstros-cristãos» a mesma tendência daqueles que viviam na velha Roma, como pagãos. Os próprios cristãos eram os que, por «amor a Deus» colocaram em cena os massacres religiosos e raciais, constituindo-se num de seus mais agradáveis divertimentos, incendiar os corpos vivos dos que eram condenados como feiticeiros. O pretexto era «salvar» as suas almas enquanto seus corpos sofriam no fogo. Contrastando com tais acontecimentos horripilantes, faziam-se sentir almas de boa fé que procuravam sua salvação na doutrina de Cristo. Os Templários, cavaleiros existentes anteriormente às Cruzadas, usavam em baixo de suas pesadas couraças um talar branco com uma cruz vermelha, e, por serem opostos à doutrina teológica, o Clero exterminou-os. Os Templários eram esoteristas. O Clero era contrário, devido a um rito que não compreendera. Quando um cavaleiro ingressava na estirpe dos Templários, tinha que demonstrar visivelmente a sua aversão ao Catolicismo, isto é, ao paganismo católico. Traziam-lhe um crucifixo e ao pô-lo no chão, tinha que pisá-lo, demonstrando com isto ser contrário a um deus morto. Antes dos Templários, os Muçulmanos, já 500 anos depois de Cristo, revoltaram-se contra as exigências contrárias aos ensinamentos de Jesus. A célebre «Távola Redonda», antecessora dos Rosacruzes, estivera em constante luta contra a hierarquia dos clérigos, por estarem estes destituídos do senso religioso. Dos múltiplos sofrimentos, renascera uma nova forma de pensar. O grito para salvar o Cristianismo surgia de todos os cantos. A música e a pintura trouxeram louvores a Deus, insuperadas até hoje. Sociedades de ensinamentos Místicos surgiam por toda a parte. Menestreis e Alquimistas levantavam a sua voz, Em 1378, como que de repente, fez-se ouvir Cristian Rosenkreutz, Angelus Silesius, Jacob Boehme, Paracelso, Bacon, Swedenborg e muitos outros que ergueram bem alto a bandeira a favor de Cristo; figuram ainda nessa lista contra os hipócritas, o célebre Huss e Martin Luthero. Retrocedendo para os tempos logo depois de Cristo, houve sérias divergências entre os Israelitas. A aceitação da doutrina de Jesus separou a sociedade, pois, no começo até o apóstolo Pedro rejeitou a Paulo. Os circuncidados, também chamados circuncisos, não aceitaram como Judeus aqueles não circuncidados. Naqueles tempos havia em Jerusalém somente Judeus crentes, não pagãos. Os pagãos não eram considerados como crentes, como hoje, também o Catolicismo não aceita outras crenças como religiosas. Os doze apóstolos eram circuncidados, israelitas lutando por aquela ainda não definida nova Sociedade de Cristo. A divergência não só se verificava entre os da Fé, mas também entre os bárbaros romanos e os bárbaros pagãos teuto-anglo-saxões. Na floresta de Teutoburgo, no ano 9 D.C., os exércitos romanos foram liquidados, o que valeu por uma limpeza no cérebro dos mandatários romanos, senhores do mundo da idada em transição. Os judeus cristãos tomaram posição contra os romanos. De um lado lutaram os apóstolos fiéis aos conceitos de Cristo, pelo amor e perdão, do outro, ao mesmo tempo postos em pânico os poderosos de Roma, pela destruição de seus exércitos. O poderio romano foi destruído nos dois planos, isto é, de um lado, a impotência dos exércitos e do outro, pelos israelitas cristãos e pagãos-cristãos, no próprio coração do Império. Roma foi derrotada no seu plano real-materialista, como também no anímico-espiritual. Roma rendeu-se. O Cristianismo pregado pelos apóstolos tomou posição no Reino Romano, pondo Cristo-Rei no seu devido lugar de culto; os deuses feito gente, os Césares do Paganismo Idólatra, perderam as suas «cadeiras divinas». Foi ordenado pelo homem descoroado a aceitação da religião cristã. A coletividade sujeitou-se a esta ordem, para a qual, entretanto, não estava madura. Por ordem governamental, recebera o batismo de água, mas, intimamente, continuava a idolatria do paganismo. Com este recurso, César ganhou uma batalha ideológica. Favoreceu o constante crescimento das fileiras cristãs, não esperando uma revolta aberta contra o seu regime. Ele permaneceu no seu trono e com ele, mais um trono. Deus, na concepção do paganismo, precisava de um representante na Terra. Os Neo-Clérigos Cristãos, cheios de egoísmo da velha concepção pagã, colocaram e colocam ainda hoje, homens falíveis sobre um trono de ouro, forrado de seda púrpura, dizendo ter direito de julgar os homens na Terra, por ter a primazia de ensinar a única Religião Universal.
Após este ligeiro histórico, chegamos à Carta dirigida à Igreja de Sardes, que vem demonstrar não haver falhas no Império de Cristo. Deus não poderia e nem pode revogar as Suas Leis. O Seu plano deve ser posto em execução dentro das marchas das Igrejas, ou ciclos; as dívidas contraídas no passado devem ser apagadas, pois, não haverá no futuro possibilidades para extinguí-las. As irrealizáveis reincarnações frustrariam a transformação dos corpos inferiores em superiores. As constantes reincarnações sempre trazem melhoramentos. A conformação terrena com o lado biológico, geológico e geográfico, futuramente, não mostrará a densidade como é a de hoje. Consta que, aqueles que não pagarem as suas dívidas enquanto houver possibilidades, sofrerão retardamento em sua evolução, o que seria uma recompensa amarga da justiça divina.
Adverte sobre esse acontecimento o versículo 1º. do capítulo 3º., a saber:
«Ao anjo da igreja de Sardes, escreve: Estas cousas diz aquele que tem os sete espíritos de Deus, e as sete estrelas. Conheço as tuas obras, que tens nome de que vives, e estás morto».
«Sardes» é a nossa civilização razão porque devemos
valorizar e aproveitar ao máximo os seus ensinamentos.
No 2º capítulo já se falava sobre as 7 estrelas, significando os 7 Períodos, desde o de Saturno até o de Vulcano.
Quanto ao 3º capítulo, este se refere aos 7 Espíritos de Deus sobre os quais trataremos a seguir. Para esse fim, devemos lembrar-nos dos Períodos e como os 7 Espíritos se manifestam nas diversas Estrelas. Preliminarmente, torna-se necessário que saibamos de que material foi feito o homem. Em cada Período apresenta-se um novo material especial. Coerentes os materiais formados do próprio Espírito de Deus ligados entre si, formarão o homem. A união dos corpos entre si aperfeiçoa-se com o avanço de Período para Período. Unem-se os corpos adquiridos com os que serão juntados, representando, assim, os 7 Espíritos de Deus.
Elucidando o acima exposto, verifica-se, conforme ensinam os Rosacruzes, ter sido no Período de Saturno emanado o protótipo ou pensamento-forma do Corpo Químico, que significa o primeiro Espírito de Deus dado à humanidade. No Período Solar, recebemos o segundo Espírito, ou seja, o protótipo do Corpo Etérico ou Vital. Na terceira Estrela, Período Lunar, recebemos o protótipo do Corpo da Desejos ou Emocional, representando o terceiro Espírito de Deus. Na quarta Estrela, o Período Terrestre, adquirimos o quarto Espírito o protótipo do Corpo Mental. Assim, vamos adiante para as restantes três Estrelas, ou sejam, os Períodos de Júpiter, de Venus e de Vulcano, que desvendam os Espíritos ocultos em nosso ser. No fim das 7 Estrelas, teremos em nós os 7 Espíritos em perfeita harmonia. Seremos perfeitos, assim como perfeito é ELE, DEUS.
Diagrama Os Sete Dias da Criação, que correspondem aos Sete Grandes Períodos Cósmicos Extraído do Conceito Rosacruz do Cosmos de Max Heindel |
Passamos, agora, a recapitular, devido a importância de que se revestem, os nomes dos Corpos-Espíritos obtidos nos respectivos Períodos-Estrelas:
No Período de Saturno apresenta-se a primeira Estrela com o Primeiro Espírito, o pensamento-forma do Corpo-Químico com o Espírito Divino no homem,,
No Período Solar, surge a segunda Estrela com o Segundo Espírito, o pensamento-forma do Corpo Etérico ou Vital, com o Espírito de Vida.
No Período Lunar, a terceira Estrela com o Terceiro Espírito, o pensamento-forma do Corpo de Desejos ou Emocional, com o Espírito Humano.
No Período Terrestre, apresenta-se a quarta Estrela com o Quarto Espírito, o pensamento-forma do Corpo Mental.
Conforme demonstração acima, manifesta-se em cada Período um corpo inferior ligado ao seu superior, perfazendo, assim, dois veículos em cada Estrela, ou seja, um total de 6 Espíritos durante os três Períodos: Saturno, Solar e Lunar, os quais, adicionados ao Corpo Mental que se apresentara no Período Terrestre, temos então os 7 Espíritos de que trata o versículo primeiro.
Explicaremos, a seguir, a segunda frase do 1o. versículo;
«Conheço as tuas obras, que tens nome de que vives, e estás morto».
Nessa frase, o Apocalíptico
concentra os seus conhecimentos mui resumidamente sobre as ocorrências passadas.
Dividi-la-emos, a seguir, em três partes para melhor
compreensão:
1ª «Conheço as tuas obras»,
2ª «Tens nome de que vives» e
3ª «Estás morto».
Primeira:- Quais são as obras? São aquelas oriundas da execução de nossos serviços no plano material, como também no espiritual, desde o Período de Saturno até hoje. Quanto mais serviço executado dentro das civilizações, tanto mais cultura interna obtida.
Segunda: - O último serviço por nós executado foi receber um «NOME» que ninguém conhece, exceto aquele que o recebeu, o «EU SOU». Em outras palavras, o «CONHECE-TE A TI MESMO», a INTELIGÊNCIA dizendo de si mesmo: EU TENHO EXISTÊNCIA em mim mesmo, sou individual (indivisível), separado das outras individualidades. Este reconhecimento foi a última obra adquirida, embora o conhecimento sobre si mesmo se aperfeiçoe nos próximos ciclos. Mas, já temos o nome com que vivemos, que está em nosso EGO. O EGO é essencial e não tendo corpos diferentes, se constitui na verdadeira VIDA. Vêm de onde? Do Cristo, da Trindade Una de DEUS. Sua Vida é a nossa, recebida por Sua Luz, tornando-se a vida dos homens. Vivemos à custa de Cristo em nossos EGOS.
Terceira: - A terceira frase do versículo diz: Estão mortos os que vivem. De fato, a Igreja de Sardes parece morta, pois, todas as maldades que cometemos e recebemos em troca a dor, vistas pelas experiências superiores, não podem ser chamadas de «vida». O Espírito está praticamente morto nesta época decadente. Se não existissem alguns de boa vontade e de grandes qualidades espirituais, a humanidade já há muito tempo teria deixado de existir. Hoje em dia é fácil a extinção das vidas em massa. Estamos vivendo quase que afogados no materialismo cristalizante. Parece ser o mundo uma necrópole, arrebanhando desde já os vivos. João de Pátmos, na visão que tivera, pôde observar os quadros dos acontecimentos do século XX, vendo a cristalização da mente. Em nossos dias existem computadores que sabem calcular, multiplicar, somar, subtrair, testar qualidades de material e até descobrir se alguém mente ou diz a verdade. Tanto assim que, podemos nos empolgar pelo adiantamento da técnica; por outro lado, entretanto, coloca-se uma sombra na mente por causa da falta de sua aplicação nos assuntos em apreço. Façamos uma comparação grotesca: Se conseguíssemos construir uma máquina e aplicá-la em nosso aparelho digestivo, aconteceria um fenômeno curioso. De repente, não mais teríamos esôfago, estômago e nem os restantes órgãos necessários, por isso que, atrofiar-se-iam por falta de uso. A mesma cousa acontece com o cérebro, por falta de exercício em assuntos ligados a ele. A cérebro-eletrônico faz tudo, aciona-se -um dispositivo apenas, e o resto se fará, corretamente, sem o auxílio de qualquer controle. Todavia, se desejarmos controlá-la, a máquina executará, também, o mesmo serviço. A conseqüência da falta de raciocínio mostra-se na imoralidade de todas as classes e na sociedade em geral. Olhando as manobras da perniciosa política do mundo inteiro, verificamos em suas alocuções a farsa da paz. Todos pensam em guerra, em imensos necrotérios. Tudo está invertido. A nossa civilização é exatamente aquilo que disse João:
«Vivemos, mas estamos mortos».
Com a versão acima, chegamos ao 2º. versículo que diz:
«Sê vigilante e consolida o resto que estava para morrer, porque não tenho achado íntegras as tuas obras na presença do meu Deus»,
Como complemento, segue o 3º versículo advertindo:
«Lembra-te, pois, de como tens recebido e ouvido, guarda-o, e, arrepende-te. Porquanto, se não vigiares, virei como ladrão, e não conhecerás de modo algum em que hora virei contra ti».
Procuremos entender o significado desses versículos: O século XX, o atual milênio está em constante convulsão. Torcem e se retorcem os mentalistas cerebrais para salvar as suas mentiras de época em época, para que sobrevivam. O desequilíbrio constante é uma demonstração clara e insofismável do falecimento da intelectualidade. Parece o mundo um grande manicômio. Distanciaram-se os intelectuais dos sentimentos elevados, do AMOR-DEUS, com o qual deveriam agir e usufruir em abundância. O Supremo deu esta herança em equilíbrio à fria intelectualidade cerebral. Deus não deu ao homem a política financeira, nem a guerra atômica. Se continuarmos, portanto, a levar a vida tão somente pelo intelecto, como vem sendo feito pela maioria, perderemos ainda aquilo que está confirmado de bem em nossa mente. Se os pensamentos forem inadequados, não passando mais idéias construtivas pelo corpo mental, perderemos ainda aquilo que juntamos em vidas passadas. Aquele que não for obediente, ser-lhe-á tirado até aquilo que ainda tenha. Isto faz entender esta frase: «Sé vigilante e consolida o resto que estava para morrer». Diz ainda o seguinte: «Porque não tenho achado íntegras as tuas obras na presença de Deus». Quais são as obras deste último milênio? Vejamos a educação recebida nos últimos tempos. A educação das massas baseia-se sobre o medo, na religião e na vida comum, a superstição, o terror da incerteza, da desconfiança e da mentira. Esta é a nossa educação. Uma mente embebida encurralada nestes predicados negativos, que cousa boa poderá trazer? Perde-se na escuridão e na estupidez. O versículo bem o diz que «não tenho achado íntegras as tuas obras na presença de Deus». O discernimento é por si só benigno, e torna-se cooperador nas obras diante de Deus, porém, faltando estas, não há cooperação. O espiritualista está desejoso de receber a sua libertação no corpo divino e conhecer a linguagem inteligente do Absoluto. Aquele que ora, que medita e é caridoso, sendo um cooperador positivo e não somente um espectador, um laborioso na vinha, assim como foram os Apóstolos, este naturalmente já se firmara no concerto luminoso, tendo também, destruído a sua só intelectualidade. Cristo o confessará junto ao Seu PAI.
Em outras palavras, explicaremos mais uma vez os dois últimos versículos: Tudo que é mau, mostra em sua face o sinal da morte. A mente pura sobrevive na Igreja de Sardes e entra pelas portas da Igreja de Filadélfia. Filadélfia somente existirá para aquêles que fortalecerem suas almas, que estejam providos de uma mente pura e de uma vontade inquebrantável. Para o resto, as portas de Filadélfia fechar-se-ão. O Espírito Humano necessita, no futuro, da libertação da qual se utilizará para prestar maiores serviços na Universidade Cósmica.
Chegamos, assim, ao 4º versículo do 3º capítulo, a saber:
«Tens, contudo, em Sardes, umas poucas pessoas que não contaminaram as suas vestiduras, e andarão de branco junto comigo, pois, são dignas».
O versículo 5o. diz:
«O vencedor será assim vestido de vestiduras brancas, e de modo nenhum apagarei o seu nome do livro da vida; pelo contrário, confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos».
O versículo 6º. fala assim:
«Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas».
Recapitulemos, em parte, certos efeitos das lutas travadas até hoje para que possamos adaptar a nossa vida atual àquela que virá.
Na terceira Carta foi prometida a «PEDRA BRANCA», a Consciência do EGO, da qual resulta passar da inconsciência para a consciência; do semi-humano ao divino-humano, o «EU SOU».
Na quarta Carta deve-se salvar a mente, unindo-se ao EGO. Este trabalho será o mais importante, senão jamais existirão as vestes dos poucos que possam salvar-se, conforme salienta o 3º versículo. Poucos conseguirão as vestes brancas; somente alguns, diz o versículo 4º, isto é, aqueles que não se contaminaram e nem se desviaram do plano divino. Poucos são os que mostram em sua aura o vestido necessário às Bodas Químicas, a união com Cristo. Aqueles poucos, dignos de suas vestimentas, entrarão, conforme bem o diz o versículo 5º, em perfeita harmonia nos tempos futuros. Confirma o Espírito que, de modo algum, riscará o seu Nome do Livro da Vida. O Livro da Vida está no Corpo do Pai, e Cristo confessará diante de Seu Pai e dos Seus Anjos, o Nome daquele que venceu o mundo.
O versículo 6º ensina que já é hora
de se ouvir com ouvidos mais puros es boas novas, pois, o tempo está iminente, e
o Senhor virá como um ladrão, à noite, quando ninguém O espere. Não olvidemos,
pois, Filadélfia está às portas.
(À Igreja de Filadélfia)
As 7 Igrejas do Apocalipse
Francisco Ph. Preuss, Irmão Probacionista
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