EVOLUCIONISMO X CRIACIONISMO
Roberto Gomes da Costa
Recentemente, em um dos jornais de maior circulação do Brasil surgiu a notícia de uma polêmica, que vem crescendo ultimamente, sobre a origem das espécies. Apesar de sua ampla aceitação, especialmente nos meios científicos, a teoria da evolução, conforme exposta por Darwin, vem sendo fortemente questionada nos meios religiosos, por aqueles que não admitem que a Criação do Universo não seja considerada um projeto divino. Essa corrente de protesto é chamada modernamente de criacionismo. Os evolucionistas acham que essa reação é um retrocesso, especialmente porque, à semelhança do que já se fez no passado, essa polêmica já atinge as salas de aula.
Do ponto de vista da Filosofia Rosacruz, as posições extremas defendidas pelos evolucionistas e criacionistas podem ser aproximadas, desde que se admita que a criação e o desenvolvimento do universo é um projeto da mente divina e a evolução é um fato decorrente desse projeto. O grande problema para a ciência é que ela não admite causas ou forças que não possam ser medidas e quantificadas e na raiz do projeto divino estão causas não mensuráveis pelos atuais instrumentos da ciência.
A teoria evolucionista admite dois mecanismos para explicar a evolução: as mutações fortuitas e a seleção natural. Ocorre que as mutações que têm prevalecido na evolução das espécies são muito complexas para serem explicadas pelo acaso. Imaginem um rio sobre o qual caiu um tronco de árvore, que passa a ser utilizado pelas pessoas para atravessar o rio. A queda do tronco pode ser considerada uma mutação fortuita, causada pelo vento, pelo apodrecimento da raiz, etc e a travessia do rio pelo tronco uma seleção natural para melhorar essa travessia. O modelo evolucionista funciona nesse caso simples. Mas imaginem uma ponte Rio Niterói ou a Golden Gate, obras de arte muito mais complexas. Para existir, elas tiveram de ser projetadas e construídas segundo seus respectivos projetos. Um mutação fortuita nesse caso seria equivalente a se imaginar um vento muito forte jogando todo o material das pontes sobre os cursos de água e esse material caindo, ao acaso, para formar as pontes. Ainda assim, a probabilidade de se ter essa construção das pontes ao acaso seria menor do que a probabilidade das espécies, tais como existem, terem se formado fortuitamente.
È difícil de se imaginar a ciência oficial se liberando de seu dogma de só aceitar como forças e causas possíveis as que possam ser medidas em experimentos controlados. Hà, no entanto, um aspecto que poderá mudar, no futuro, a visão atual da ciência, quando uma parcela significativa da humanidade desenvolver a visão etérea ou outras formas de clarividência, chamadas genericamente de sexto sentido. Serão novas forças e causas que passarão a ser consideradas pela metodologia científica e que poderão aproximar mais os evolucionistas dos criacionistas.
- Roberto Gomes da Costa, Rio de Janeiro, 2005
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