FILOSOFIA ROSACRUZ - BASE ESOTÉRICA DA ASTROLOGIA

Roberto Gomes da Costa


 

  1. Introdução

 

A Astrologia é a mais sublime e a mais antiga das ciências. Sua origem antecede a história. Suas fontes aparentemente retrocedem aos tempos em que se diz que os deuses andavam entre os homens e falavam com eles. A Astrologia é para o Estudante Rosacruz  uma ciência espiritual e divina. Nenhuma ciência é tão profunda e tão abarcadora. Revela a relação entre Deus e o ser humano.

O valor da Astrologia reside em sua capacidade de revelar as causas ocultas que operam em nossas vidas. Ela entra nos fatores intangíveis da vida, que estão presentes e potentes. Transcende a forma, descobre o espírito e demonstra a realidade. Toca em cada fase da vida. Aconselha o adulto em relação à sua vocação, os pais na educação dos filhos, os professores na orientação dos alunos, os médicos no diagnóstico das doenças e os responsáveis por empreendimentos, decisões ou atividades.

A Astrologia enfoca nossa vida segundo dimensões mais amplas. Trata de nossa amplitude de vida na Terra, mas como um segmento de um todo maior. Nosso mapa natal é o que é, não por um arbitrário decreto do Destino, mas como um resultado de nossas ações e inações passadas, em outras vidas. As condições que o mapa aponta no momento de nosso nascimento são aquelas que favorecem a obtenção das lições mais necessárias durante uma nova vida, de acordo com o que estabelece a Lei de Conseqüência, essa doutrina de esperança e de responsabilidade. Reconhecemos assim o presente como o fruto de sementes lançadas no passado, do mesmo modo que lança as sementes cujos frutos serão colhidos no futuro. Caráter se torna destino.

O presente trabalho tem por objetivo apresentar a Filosofia Rosacruz como uma base esotérica para a Astrologia, ao descrever a constituição atual do homem, muito além de seu veículo físico, seu método de desenvolvimento, as leis cósmicas que orientam sua evolução, o Esquema de Evolução em que está inserido e um esboço do desenvolvimento futuro esperado para a humanidade. O trabalho tem por base o livro texto de "O Conceito Rosacruz do Cosmos", de Max Heindel.e o livro de Corinne Heline,  "The Mystery of Christos".


2. Os Mundos Visível e Invisíveis

 

No ocultismo, o primeiro passo consiste no estudo dos mundos invisíveis, que são invisíveis para a maioria porque os seus sentidos sutis, que poderiam servir-lhes de meios de percepção, estão adormecidos.

Nos Ensinamentos Rosacruzes, o Universo divide-se em sete mundos ou estados de Matéria, diferentes, como se segue:

      Mundo de Deus

      Mundo dos Espíritos Virginais

      Mundo do Espírito Divino

      Mundo do Espírito de Vida

      Mundo do Pensamento

      Mundo do Desejo

      Mundo Físico.

Cada mundo subdivide-se em sete regiões ou subdivisões de matéria. O diagrama 2, extraído do Conceito Rosacruz do Cosmos, de Max Heindel, esquematiza essa divisão e subdivisões. No Mundo Físico, somos capazes de perceber as três subdivisões mais densas, que constituem a chamada Região Química. As quatro subdivisões restantes constituem a Região Etérea. O Mundo Físico pode ser considerado como uma espécie de laboratório experimental, onde se aprende a trabalhar corretamente nos outros mundos, onde os projetos são idealizados. Do mesmo modo que ocorre com os projetos desenvolvidos no próprio Mundo Físico, os projetos idealizados nos mundos superiores têm que ser comprovados por meio de experimentações feitas no Mundo Físico.

Para o clarividente exercitado o éter é tangível, tal como a matéria das três subdivisões inferiores do Mundo Físico, que percebe as forças vitais darem vida às formas minerais, vegetais, animais e humanas.

Os quatro Éteres são os seguintes:

         Èter Químico. As forças que produzem a assimilação e a excreção agem por seu intermédio.

         Éter de Vida. Assim como o Éter Químico é o condutor ou meio de ação das forças que mantém a vida, o Éter de Vida é o canal para as forças de propagação, que mantém a espécie.

         Éter de Luz. É o condutor das forças que geram o calor do sangue dos animais superiores e do ser humano, que fazem circular o sangue nos animais de sangue frio e que produzem a circulação da seiva. É também o canal das forças que operam através dos sentidos dos animais e do ser humano e que dão cores às plantas.

         Éter Refletor. Todo o acontecimento deixa após sua ocorrência um registro indestrutível nesse Éter. Esse éter é também o meio pelo qual o pensamento impressiona o cérebro humano.

Assim como a Região Química é o reino da forma e a Região Etérea é o lar das forças condutoras das atividades vitais nessas formas, as forças do Mundo do Desejo impelem-nas e motivam-nas para a ação ou o movimento, dentre aquelas formas que têm, individualizado, um corpo de desejo (animais e seres humanos).

O Mundo do Desejo é luz e cor sempre cambiantes, onde as forças do animal e do ser humano se misturam com as forças de inumeráveis hierarquias de seres espirituais que não aparecem no Mundo Físico, mas são tão ativas no Mundo do Desejo quanto somos aqui.

O Mundo do Desejo é o mundo dos sentimentos, desejos e emoções. Encontra-se sob o domínio de duas grandes forças, a de atração e a de repulsão, que atuam diferentemente nas diversas regiões do Mundo do Desejo. A região central é a Região do Sentimento. Aqui, o interesse ou a indiferença por alguma idéia ou objeto produz o desequilíbrio em direção a uma das forças mencionadas, dirigindo-a às regiões superiores ou inferiores, se predominar o interesse ou descartando-a, se predominar a indiferença. Só a força de atração atua nas três regiões superiores do Mundo do Desejo. Na região mais densa e mais inferior predomina inteiramente a força de repulsão. Na 2ª Região, a da Impressionabilidade, o efeito das forças de atração e repulsão é equilibrado. Na 3ª Região a força de atração predomina, mas os desejos dessa região são egoístas.

O Mundo do Pensamento também se compõe de sete Regiões. Apresenta duas grandes divisões, a Região do Pensamento Concreto, que compreende as quatro regiões mais densas e a Região do Pensamento Abstrato, que compreende as regiões mais sutis. A Região do Pensamento Concreto proporciona a matéria mental em que se envolvem as idéias geradas na Região do Pensamento Abstrato, criando as formas de pensamento.

Os arquétipos das formas físicas de qualquer reino encontram-se na primeira região, a Região Continental. Os arquétipos da vitalidade universal encontram-se na 2ª região, a Região Oceânica. Os arquétipos dos desejos e emoções encontram-se na 3ª região, a Região Aérea. A 4ª região é a Região das Forças Arquetípicas, que contém as forças arquetípicas e a mente humana.

O ser humano é, dos quatro reinos (mineral, vegetal, animal e humano), o único que possui um veículo para cada um dos mundos ou regiões identificados no diagrama 2 do Conceito, em um total de sete. Nos veículos humanos do corpo denso, vital, de desejos e da mente estão presentes matérias de cada uma das sete subdivisões dos respectivos mundos.


  1. O Ser Humano e o Método de Evolução

 

3.1 ATIVIDADE DA VIDA: MEMÓRIA E CRESCIMENTO ANÍMICO.

Deus, o Grande Espírito, em Quem efetivamente e em realidade "vivemos, nos movemos e temos nosso ser", é o Poder que, com Sua Vida, compenetra e sustenta todo o Universo. Essa Vida está imanente e flui em cada átomo dos seis Mundos inferiores e em todo o que eles contém mas, no sétimo Mundo, o mais elevado, unicamente o Deus Triuno existe.

O próximo reino, o sexto, é o Mundo dos Espíritos Virginais. Essas centelhas da Chama Divina têm aqui seu ser, antes de começarem sua longa peregrinação através dos cinco mundos mais densos, com o propósito de desenvolver as suas potencialidades latentes em poderes dinâmicos.

Os cinco mundos constituem o campo da evolução humana, sendo que os três mais inferiores constituem o cenário onde se desenrola a fase atual de seu desenvolvimento. Para poder atuar nesses cinco mundos, o ser humano possui sete veículos, conforme ilustrado no diagrama 2 do Conceito. No estado de vigília, esses veículos estão todos juntos, para permitir ao Ego poder atuar no Mundo Físico.

Nós, como Egos, funcionamos diretamente na substância sutil da Região do Pensamento Abstrato, que especializamos dentro da periferia de nossa aura individual. Dessa região, observamos o mundo exterior, as impressões que esse mundo produz, através dos sentidos, sobre o corpo vital, os sentimentos e emoções gerados por essas impressões no corpo de desejos e o seu reflexo na mente. Dessas imagens mentais formamos, nas substâncias da Região do Pensamento Abstrato, as conclusões relativas aos assuntos a que se referem.

Essas conclusões são "idéias". Pelo poder da vontade projetamos as idéias através da mente e estas, revestindo-se da matéria mental da Região do Pensamento Concreto, tomam a forma concreta, como "formas de pensamento".

Essa projeção chega ao corpo de desejos, a fim de despertar o sentimento que impele à ação, o interesse, ou o sentimento de indiferença.

Se a forma de pensamento desperta o interesse, promoverá uma das duas forças, a de atração ou a de repulsão. Se for a de atração, a forma de pensamento é envolvida em desejos e o processo prossegue até que a ação seja executada. Caso contrário, a força de repulsão promoverá uma luta entre a vontade humana e o corpo de desejos, entre as naturezas superior e inferior, vencendo a mais forte. A forma de pensamento será arquivada na memória, quando for esgotada sua energia.

Se for despertado o sentimento de indiferença, será produzida uma impressão menos forte no éter refletor, depois de esgotada sua energia.

As imagens mentais, se não produzirem uma ação imediata, podem projetar-se diretamente sobre o éter refletor junto com outros pensamentos, para serem usadas no futuro.

Tendo-se realizado o ato conseqüente à forma de pensamento ou esgotado sua energia nas vãs tentativas de realização, o criador trará consigo a recordação indelével do processo, gravada nos átomos negativos do éter refletor e formará parte da memória da vida do pensador, chamada por vezes de "mente subconsciente".

Durante as horas de vigília, o corpo de desejos e a mente estão constantemente destruindo os tecidos do corpo físico. O corpo vital, por outro lado, dedica-se ao trabalho de reconstruir aquilo que os outros veículos destroem. Perde, no entanto, progressivamente, essa capacidade, em dado momento, paralisa-se. O Ego, com a mente e o corpo de desejos, é obrigado a abandoná-lo. Essa saída dos veículos superiores é chamada de sono. O sono é um período de intensa atividade, do ponto de vista espiritual, porque é o período em são eliminados os venenos resultantes dos tecidos destruídos pelas atividades físicas e mentais.

O Ego leva a mente e o corpo de desejos ao Mundo do Desejo, enquanto os veículos inferiores dormem e, em primeiro lugar, restaura a mente e o corpo de desejos. Quando estes são fortalecidos, passam a trabalhar sobre o corpo vital que, a seguir, restaura o corpo físico.

Durante a vida, o tríplice espírito, o Ego, trabalha sobre o tríplice corpo, ao qual está ligado pela mente. Esse trabalho dá lugar à tríplice alma, que é o produto espiritualizado dos corpos. A tríplice alma, por sua vez, aumenta a consciência do tríplice espírito.(Diagrama 5 do Conceito)

A alma emocional é o extrato do corpo de desejos e aumenta a eficácia do Espírito Humano, que é a sua contraparte espiritual.

A alma intelectual é o extrato do corpo vital e aumenta o poder do Espírito de Vida, que é sua contraparte espiritual.

A alma consciente é o extrato do corpo denso e aumenta a consciência do Espírito Divino, que é sua contraparte espiritual.

 

3.2  MORTE, O PURGATÓRIO E OS CÉUS.

 

Assim, o homem edifica e semeia até que chega a morte.

O Ego, com o corpo vital, de desejos e a mente abandona o corpo denso em um movimento de espiral, levando consigo a essência de um átomo do corpo denso. Esse átomo é retirado após a morte e despertará somente na aurora de uma nova vida. Servirá de núcleo para a construção de um novo corpo denso. Por isso é chamado de átomo semente. Durante a vida, o átomo semente está situado no ventrículo esquerdo do coração, próximo ao ápice.

Ao ocorrer a morte, o átomo semente sobe ao cérebro e abandona o corpo denso com os veículos superiores. Quando os veículos superiores abandonam o corpo denso, permanecem ainda interligados por um cordão, chamado de cordão prateado. O extremo do cordão que, durante a vida, está unido ao coração por meio do átomo semente, do coração se separa ao ocorrer a morte, provocando sua paralisação. Durante as 72 horas subseqüentes, o panorama da vida anterior é gravado no corpo de desejos, período em que, por essa razão, a cremação deverá ser evitada. Terminada a gravação, o cordão prateado rompe-se na junção entre o segmento etéreo e o segmento de desejos do mesmo, situado no plexo solar, onde está localizado o átomo semente do corpo vital. O corpo vital volta para junto do corpo denso, separado dos outros veículos superiores, desagregando-se sincronicamente com o corpo denso. A partir desse momento, a cremação do corpo é recomendada.

Quando o espírito deixa o corpo vital, as forças vitais do seu átomo semente são levadas para serem empregadas como núcleo do corpo vital na futura vida.

Ao entrar no Mundo do Desejo, o ser humano leva os átomos semente dos corpos denso e vital, o corpo de desejos e a mente. Enquanto mantiver desejos relacionados com a vida terrestre, e ser humano deverá permanecer em seu corpo de desejos. Mas como o progresso do indivíduo requer sua ascensão às regiões e mundos superiores, a existência nas regiões inferiores do Mundo do Desejo (purgatório) deverá ser forçosamente purgadora, tendendo a purificá-lo e libertá-lo das cadeias do desejo. A missão do purgatório é a de erradicar os maus hábitos, tornando impossível sua gratificação.

O sentimento de arrependimento e de sofrimento gravado no átomo semente do corpo de desejos, como conseqüência da passagem no purgatório, será de valor imenso nas vidas futuras. As experiências serão esquecidas nas vidas futuras, mas os sentimentos subsistirão.

Quando termina a existência purgatorial, o espírito purificado ascende ao Primeiro Céu (Regiões superiores do Mundo do Desejo). O Primeiro Céu é um lugar de alegria, sem amargura alguma. O espírito assimila todo o bem contido em sua vida passada.

Após sua permanência no Primeiro Céu, o tríplice espírito penetra no Segundo Céu (Região do Pensamento Concreto). Está envolto na mente e na quinta-essência dos três veículos inferiores.

O Segundo Céu é o verdadeiro lar do ser humano, o Ego. Aí ele permanece séculos assimilando o fruto de sua última vida terrena e preparando o ambiente para uma nova existência física, que melhor se adapte ao passo seguinte em direção ao progresso. Mas o trabalho do ser humano no segundo Céu não está restrito somente à alteração do ambiente terrestre. Também está ativamente ocupado em aprender a construir um corpo que tenha os melhores meios de expressão. Durante sua vida celeste, está aprendendo a construir toda a classe de corpos, inclusive o humano.

Tendo o espírito individual assimilado todos os frutos de sua vida passada e alterado a aparência da Terra de modo a proporcionar-lhe o ambiente requerido em seu próximo passo na evolução, tendo aprendido, pelo trabalho em outros corpos, a construir um corpo apropriado à sua manifestação no mundo físico e tendo finalmente dissolvido a mente na essência do tríplice espírito, sobe ao Terceiro Céu (Região do Pensamento Abstrato). Ali se fortalece para a próxima imersão na matéria.

 

3.3  O PROCESSO DE RENASCIMENTO

 

Antes de submergir-se na matéria, o tríplice espírito está despido de veículos, tendo somente as forças dos quatro átomos semente. As forças latentes no átomo semente da mente são despertadas. Este átomo começa a atrair material primeiro da subdivisão mais elevada da Região do Pensamento Concreto, depois da seguinte mais elevada até percorrer toda a Região do Pensamento Concreto, em suas quatro subdivisões, tomando apenas o material com o qual tem afinidade. O mesmo se repete com as forças do átomo semente do corpo de desejos, da sétima até a primeira região do Mundo do Desejo. A seguir, entra em atividade o átomo semente do corpo vital, em um processo de formação bem mais complexo que os anteriores.

A construção do novo corpo e a sua colocação no meio conveniente são feitas por quatro grandes seres de incomensurável sabedoria, os Senhores do Destino. Mas, note-se, o Ego que renasce incorpora em si mesmo a quinta-essência de seus anteriores corpos vitais e, mais ainda, realiza um pequeno trabalho original. É importante lembrar este fato porque, geralmente há grande tendência para admitir que o que atualmente existe é o resultado de algo que já existiu antes. Na verdade, há um influxo contínuo de causas novas e originais. Eis a base real da evolução, a única coisa que lhe dá significado e a converte em algo mais que o simples desdobramento de qualidades latentes. É a Epigênese, o livre arbítrio, a capacidade livre de inaugurar uma coisa inteiramente nova e não uma escolha entre cursos de ação conhecidos. O Ego tem uma margem maior de criação quanto ao corpo de desejos, muito pouca quanto ao corpo vital e quase nenhuma quanto ao corpo denso, se bem que esse pouco seja o suficiente para fazer cada indivíduo uma expressão do seu próprio espírito, diferente dos pais.

O corpo vital modelado pelos Senhores do Destino proporcionará a forma do corpo denso. Este molde vital é colocado na matriz, o útero da futura mãe. Fertilizado o óvulo pelo espermatozóide, o corpo de desejos da mãe trabalha sobre ele durante um período de dezoito a vinte e um dias. Nesse ínterim, o Ego permanece fora da matriz materna, em seus corpos de desejos e mental, embora em íntimo contato com a mãe. Terminado esse tempo, o Ego entra no corpo da mãe. Max Heindel nos diz que, no momento da concepção, a Lua está no grau e signo em que está o Ascendente, na hora do nascimento.

A seguir, o Ego incuba seu futuro corpo até o nascimento da criança.

Durante os sete primeiros anos apenas o corpo denso nasceu de sua matriz. Os demais corpos nascem de suas matrizes macrocósmicas a períodos de sete anos. Aos sete anos nasce o corpo vital, aos quatorze o corpo de desejos e aos vinte e um a mente (ver figura sobre um ciclo de vida).


  1. Renascimento e Lei de Conseqüência

 

As duas leis, a do Renascimento e a de Conseqüência, resolvem, de forma razoável, todos os problemas da vida humana. Os espíritos renascem somente com o objetivo de adquirir experiência, de conquistar o mundo, sobrepor-se à natureza inferior e atingir o domínio próprio. O gênio é a característica de toda a alma avançada que, por meio de esforçado trabalho em vidas anteriores, desenvolveu-se em alguma direção muito mais que a média dos seres humanos. Quando a expressão do gênio depende da posse de órgãos especialmente construídos, que requerem um longo tempo de desenvolvimento, o Ego renasce em uma família de Egos que tenham trabalhado gerações inteiras para construir um organismo semelhante. A necessidade de obter organismos de natureza específica lembra um particular aspecto das leis de Renascimento e Conseqüência. Estas leis estão relacionadas com o movimento dos Corpos Cósmicos, o Sol, a Lua, os planetas e os signos do Zodíaco. Todos se movem em suas órbitas em harmonia com essas leis, guiados por Inteligências espirituais internas: os Espíritos Planetários.

Devido à precessão dos equinócios, o Sol move-se para trás, através do 12 signos do Zodíaco, cerca de 2100 anos para cada signo e aproximadamente 26.000 anos para o Zodíaco completo. Desse movimento resulta que, a cada ano, o Sol não cruza o Equador celeste, no equinócio, no mesmo grau e signo e sim o precede.

Todos os habitantes e acontecimentos da Terra estão relacionados com os corpos e movimentos siderais. O mesmo acontece com as leis de Renascimento e Conseqüência. A passagem do Sol pelos signos do Zodíaco, por precessão dos equinócios, durante os 26.000 anos, produz diferentes condições na Terra. Como vimos, são os seres humanos que as preparam enquanto se encontram nos mundos celestes entre nascimentos. Cada Ego nasce cerca de duas vezes durante o tempo em que o Sol estiver passando, por precessão dos equinócios, através de um signo do Zodíaco, ou seja, cerca de 2100 anos. E como a alma é bissexual, encarna alternativamente em corpos masculino e feminino, de modo a adquirir toda espécie de experiência. Essas condições de renascimento são gerais, podendo ser alteradas de acordo com as necessidades evolutivas de cada Ego pelos Senhores do Destino.

A Lei de Conseqüência também age em harmonia com os astros. O homem nasce quando a posição dos corpos celestes proporciona as condições necessárias para sua experiência e desenvolvimento na escola da vida. Os astros mostram também o tempo determinado pelos Senhores do Destino em que, na vida de um ser humano, uma dívida deve ser paga.


  1. O Esquema da Evolução.

 

De acordo com o axioma hermético, "como é acima, assim é abaixo", os Sistemas Solares nascem, morrem e tornam a nascer, seguindo ciclos de atividade e repouso, tal como acontece conosco.

Diz-se que, ao princípio de um Dia de Manifestação, Deus isola-se a Si mesmo em certa porção do Espaço e nele cria um Sistema Solar para evolução e aumento de Sua própria consciência.

Inclui em Seu próprio Ser hostes de gloriosas Hierarquias, frutos de manifestações passadas desse mesmo Ser e também outras Inteligências em grau descendente de desenvolvimento e até outras que não adquiriram grau de desenvolvimento similar ao nosso.

Nem todos os seres entram em atividade no início da nova manifestação. Esperam até serem criadas, pelos que os precederam, as condições necessárias ao seu desenvolvimento. Quando um conjunto de seres adquire consciência de si próprios, do Ego, a vida em evolução converte-se em humana.

É denominada de "involução" o período de tempo dedicado à aquisição da consciência do Ego e de "evolução" a subseqüente fase de existência durante a qual o ser humano desenvolve a consciência até a onisciência.

Há dentro do ser em evolução uma força interna que faz da evolução não somente um desenvolvimento de possibilidades latentes ou potenciais. Essa força faz a evolução de cada indivíduo diferir das demais, fornecendo o elemento de originalidade que o torna um Criador. Essa força é o Gênio e sua manifestação a Epigênese.

Os mundos vêm à existência e são adaptados para servir aos diferentes propósitos do esquema evolutivo. Cada um dos sete mundos tem um grau diferente de vibração. Eles não estão separados pelo espaço ou pela distância. São estados de matéria de distinta densidade e vibração. A involução tem por objetivo infundir a vida em matéria de crescente densidade para a construção das formas. No devido tempo, o ponto de maior densidade é atingido. Desse ponto, a vida começa a ascender para os mundos superiores, no decorrer da evolução. Os mundos superiores são criados primeiramente e são os últimos a serem eliminados.

O esquema evolutivo é realizado através dos cinco mundos, em sete grandes Períodos de Manifestação, durante os quais os Espíritos Virginais, que foram diferenciados por Deus dentro d'Ele mesmo, se convertem primeiramente em seres humanos e depois em seres divinos.

Antes do início de sua peregrinação pela matéria, os Espíritos Virginais tinham Consciência Divina, mas não de si, do Ego. Essa consciência, o poder anímico e a mente criadora são as faculdades que adquirem pela evolução.

Na terminologia Rosacruz, os nomes dos sete Períodos são:

Período de Saturno

Período Solar

Período Lunar

Período Terrestre

Período de Júpiter

Período de Vênus

Período de Vulcano.

 


6. O Caminho da Evolução.

 

Dos períodos mencionados no capítulo anterior, 3 pertencem ao passado (Saturno, Solar e Lunar). Estamos atualmente no 4º período, o Terrestre.

O Período de Saturno foi o 1º dos sete períodos. Nesse período, os Espíritos Virginais deram o primeiro passo no progresso da consciência e da forma. Reportamo-nos ao diagrama 7 do Conceito, correspondente a esse período. Observa-se que o impulso evolutivo deu 7 voltas ao redor de sete globos onde, a cada intervalo de tempo, localiza-se a vida em evolução.

Primeiramente, uma parte da evolução realiza-se no globo A, no Mundo do Espírito Divino. Passado o intervalo de tempo necessário, a vida em evolução transfere-se para o globo B, situado no Mundo do Espírito de Vida e assim sucessivamente, até chegar ao globo D, na Região do Pensamento Concreto. Desse ponto a onda de vida é levada para cima ao globo E, que está situado na Região do Pensamento Abstrato, tal como o globo C, embora as condições não sejam as mesmas. Quando chega ao globo G e completa seu trabalho nesse globo, a onda de vida terminou a primeira jornada em torno dos globos, que é chamada de revolução. Outras revoluções se sucedem, de forma análoga à primeira, até a última revolução, a sétima, realizada nesse período.

Nesse ponto, terminado o 1º dia da criação, a ele se segue uma noite cósmica de repouso e assimilação, análoga ao intervalo entre a morte e um novo nascimento. Do mesmo modo que esse intervalo corresponde a uma intensa atividade espiritual, o mesmo sucede com a noite cósmica, em que se dá, além da assimilação do que foi realizado no período, uma preparação para o período seguinte, no caso, o Período Solar.

Quando a onda de vida deixa o globo A, no Período de Saturno, pela última vez, o globo começa a se desintegrar lentamente. As forças que o formaram são transferidas do Mundo do Espírito Divino ao Mundo do Espírito de Vida em que o globo A irá se encontrar, no Período Solar. O diagrama 8 do Conceito ilustra esse processo. O mesmo se dá com os demais globos. Suas forças, tal como ocorre com os átomos semente dos veículos humanos, são empregadas como núcleo para os mesmos globos nos períodos seguintes, nas regiões ou mundos imediatamente abaixo, até que se chegue ao Período Terrestre.

Estamos agora no Período Terrestre e o globo inferior e o mais denso, é a nossa Terra atual.

No atual período Terrestre, a onda de vida já circulou três vezes em torno dos sete globos e está em sua quarta revolução. Aqui se alcançou a maior densidade de matéria, o nadir da materialidade. Daqui para diante, as condições da Terra tornar-se-ão gradualmente cada vez mais etéreas. Ao final do Período de Vulcano, todos os globos se dissolverão e a onda de vida será reabsorvida por Deus.

O diagrama 8 deverá ser estudado com atenção e concentração, pois muita coisa poderá ser inferida por analogia.


7. A Obra da Evolução.

Iremos ver agora a obra efetuada em cada período e os métodos usados para tal.

Durante os Períodos de Saturno, Solar e Lunar e na metade já passada do Período Terrestre, os Espíritos Virginais construíram inconscientemente seus veículos. Foram dirigidos por exaltados Seres nesse processo, chamado de "involução", até adquirirem seu estado atual de consciência de vigília. Desde o tempo presente até o fim do Período de Vulcano, os Espíritos Virginais, a atual humanidade, aperfeiçoarão seus veículos e expandirão suas consciências, por seu próprio esforço, no processo de "evolução".

Os exaltados seres que dirigiram o ser humano nesse processo são as Hierarquias que trabalham através dos Signos do Zodíaco, conforme se verá a seguir. O Conceito Rosacruz do Cosmo (ver diagrama 9) diz que as Hierarquias de Áries e de Touro (sem nome) estão muito além do conhecimento humano. Sabe-se que prestaram algum auxílio ao princípio de nossa evolução. Quando essas duas primeiras Hierarquias trabalharam conosco não existia no espaço o Sistema Solar material.

A esse respeito, Corinne Heline, em seu livro "The Mystery of Christos", diz que Áries, como o primeiro signo do Zodíaco, é o lugar de novos começos e que Áries contém o padrão arquetípico do ser humano, por ter sido criado à imagem e semelhança de Deus. Diz também que a Hierarquia de Touro detém o padrão cósmico de um maravilhoso órgão destinado a se tornar parte d o corpo humano. Esse novo órgão, lembrando uma rosa dourada, estará localizado na garganta, e será o centro através do qual a palavra criadora será pronunciada, então de forma consciente.

 

7.1 O PERÍODO DE SATURNO

Os globos do Período de Saturno eram formados de substância muito mais sutil que a nossa Terra. Calor é a palavra que mais se aproxima da verdadeira idéia sobre as condições desse Período. Era totalmente obscuro e dele só se podia sentir o calor. O globo mais denso desse período estava na Região do Pensamento Concreto. A fim de desenvolver consciência e forma, os Espíritos Virginais foram colocados nesse globo. Pode-se dizer que, nesse período, a humanidade passou por um estágio semelhante ao do mineral atual. Fora desse globo, estavam as Hierarquias Criadoras que ajudavam os Espíritos Virginais. Havia várias, mas só nos referiremos às que realizaram o trabalho mais importante no período.

A Hierarquia que realizou o trabalho mais importante e de livre vontade, não dependendo dele para a sua própria evolução, foi a Hierarquia denominada, na terminologia Rosacruz, de Senhores da Chama, que atuam através do signo de Leão, chamadas de Tronos na Bíblia.

Esses Senhores da Chama emitiam de seus corpos uma luz fortíssima, projetando suas imagens sobre a superfície do globo, tão pouco impressionável que refletia em imagens múltiplas, tudo o que se punha em contato com ele. É o que significa o mito grego quando diz que Saturno devorava seus filhos.

Por repetidos esforços, durante a primeira revolução, os Senhores da Chama conseguiram implantar na vida em evolução o germe do atual corpo físico.

A consciência da vida em evolução, nesse período, era equivalente à do mineral atual, um estado de consciência análogo ao dos médiuns em transe profundo.

Os Senhores da Chama tornaram-se novamente ativos na metade da sétima revolução do Período de Saturno, com o objetivo de despertar no ser humano o princípio espiritual mais elevado - o Espírito Divino. Amor e Luz são as notas chave da Hierarquia de Leão.

Conforme acima mencionado, o átomo semente do corpo denso está situado no ventrículo esquerdo do coração. O signo de Leão rege o coração.

7.2 RECAPITULAÇÃO

Antes de começar a atividade de qualquer período, é feita uma recapitulação de tudo o que antes foi feito. A primeira revolução de qualquer período é uma recapitulação do trabalho feito sobre o corpo denso no Período de Saturno, sendo denominada de "revolução de Saturno". A segunda revolução é chamada de Revolução Solar e assim por diante. Como a Revolução de Saturno diz respeito ao trabalho realizado no corpo denso, a Revolução Solar diz respeito ao trabalho realizado sobre o corpo vital. Do mesmo modo, qualquer sétima revolução refere-se a trabalho desenvolvido sobre o Espírito Divino, qualquer sexta revolução ao trabalho desenvolvido sobre o Espírito de Vida e assim sucessivamente.

7.3 O PERÍODO SOLAR

As condições do Período Solar diferiam daquelas existentes no Período de Saturno. Os globos do Período Solar eram esferas luminosas e brilhantes. Na primeira revolução do Período Solar as atividades ainda estavam a cargo da Hierarquia dos Senhores da Chama, que adaptaram o gérmen do corpo denso para receber o gérmen do corpo vital. Trabalharam junto com a Hierarquia dos Senhores da Sabedoria, que atua através do Signo de Virgem, que tomaram a seu cargo a evolução material do Período Solar.

Os Senhores da Sabedoria eram menos adiantados que os senhores da Chama e trabalharam para completar sua própria evolução. Os Senhores da Sabedoria, durante a Revolução Solar do Período, irradiaram de seus próprios corpos o gérmen do corpo vital.

Na sexta revolução, que corresponde ao trabalho realizado sobre o Espírito de Vida, uma Hierarquia mais elevada, os Querubins, que atuam por meio do signo de Câncer, de livre vontade, despertaram o segundo aspecto do tríplice espírito, o Espírito de Vida.

Nesse período, a consciência foi gradualmente modificada, até converter-se em consciência análoga a do sono sem sonhos, correspondente a das plantas.

O trabalho realizado pelas Hierarquias de Virgem e Câncer no nosso corpo vital e em sua contraparte espiritual, o Espírito de Vida, foi preenchido com as mais puras vibrações e teve uma decisiva influência na construção dos correspondentes arquétipos de acordo com as características dessas Hierarquias.

As notas chave de Virgem são Serviço e Sacrifício. Os Querubins são os guardiões de todos os lugares santos dos Céus e da Terra, guardando também o grande mistério da Vida. O destino da humanidade é, portanto, luminoso e glorioso na medida em que nos mantenhamos no caminho adequado, vivendo uma vida de serviço e de pureza, seguindo os padrões implantados pelas Hierarquias de Virgem e de Câncer no átomo-semente do corpo vital e em sua contraparte, o Espírito de Vida.

7.4 O PERÍODO LUNAR

Assim como a característica principal dos globos do Período de Saturno era o calor e do Período Solar era a Luz, a dos globos do Período Lunar era a umidade. São os Senhores da Individualidade, que atuam através do signo de Libra, que tomam a seu cargo a evolução material desse período. A primeira e a segunda revolução foram dedicadas a adaptação dos veículos mais inferiores à interpenetração de um corpo de desejos. Na terceira revolução começou o trabalho do período. Os Senhores da Individualidade emitiram a substância com que ajudaram o ser humano a construir e se adaptar a um corpo de desejos germinal. Os Senhores da Individualidade também trabalharam para a sua própria evolução. Outra classe de seres, que também agiu de livre vontade, os Serafins, que atuam por meio do signo de Gêmeos, despertaram, na quinta revolução do Período Lunar, o terceiro aspecto do tríplice espírito, o Espírito Humano.

Uma das palavras chave dos Serafins é atividade. A Hierarquia de Gêmeos é caracterizada pela dualidade e por isso governa as dualidades do corpo (pulmões, braços, mãos) e detém o padrão cósmico do equilíbrio entre as forças masculina e feminina.

O Conceito Rosacruz  nos diz que o corpo de desejos, a contraparte do Espírito Humano, nos proporciona os incentivos para a ação. No entanto, temos de aprender a controlar essa força, por vezes vandálica e ingovernável.

Com o despertar do terceiro aspecto da triplicidade, os seres humanos se viram encerrados em um tríplice véu. O véu externo, do Espírito Humano, isolou-os da unidade da vida, convertendo-os em Egos.

Nesse período, a onda de vida tinha uma consciência análoga à dos animais, de sono com sonhos.

Ao final do Período Lunar, seguiu-se uma Noite Cósmica. Tudo se dissolveu para ser absorvido no Caos que precedeu a reorganização do globo para o Período Terrestre.

7.5 O PERÍODO TERRESTRE

No Período Terrestre, apenas sete Hierarquias Criadoras passaram a estar em atividade ( ver o diagrama 9, do Conceito Rosacruz do Cosmos).

Os Senhores da Sabedoria, de Virgem, a mais elevada hierarquia em atividade no Período, encarregaram-se do Espírito Divino do ser humano. Os senhores da Individualidade, de Libra, ficaram a cargo do Espírito de Vida. A Hierarquia de Escorpião, os Senhores da Forma, ficaram a cargo do Espírito Humano e também da evolução humana no Período Terrestre.

Os Senhores da Mente, que atuam através do signo de Sagitário, especializaram-se na atividade de construir corpos de matéria mental, a matéria mais densa do Período de Saturno, quando atingiram um estágio de desenvolvimento semelhante ao humano. No Período Terrestre, alcançaram o estado criador e emitiram de si mesmos o núcleo de substância com o qual estamos procurando construir uma mente organizada.

Os Arcanjos, a Hierarquia de Capricórnio, especializaram-se na construção do corpo de desejos, a matéria mais densa do Período Solar. Podem, portanto guiar seres menos evoluídos que eles, como o ser humano e os animais, ensinando-os a modelar e a empregar o corpo de desejos.

Os Anjos, a Hierarquia de Aquário, estão habilitados a construir o corpo vital, porque essa era a matéria mais densa do Período Lunar. Podem guiar os homens, animais e plantas, em relação às suas forças vitais.

Os Espíritos Virginais, a humanidade atual, constituem a sétima Hierarquia criadora em atividade no Período Terrestre.

No Período Terrestre, novamente se iniciou um trabalho de recapitulação dos períodos anteriores, por meio das revoluções de Saturno, Solar e Lunar desse Período.

Na revolução de Saturno, reconstruiu-se o corpo denso. A reconstrução do corpo denso teve a finalidade de torná-lo apto a ser interpenetrado pela mente. Também foi construído o sistema nervoso voluntário, tendo o simpático já sido obtido no Período Lunar. O trabalho principal dessa reconstrução foi executado pelos Senhores da Forma (Escorpião).

Durante a Revolução Solar, reconstruiu-se o corpo vital, a fim de acomoda-lo à mente germinal. Os Anjos, Hierarquia de Aquário, foram ajudados pelos Senhores da Forma nessa reconstrução.

Durante a Revolução Lunar, os Arcanjos, Hierarquia de Capricórnio, e os Senhores da Forma encarregaram-se da reconstrução do corpo de desejos. Cabe destaque, na Revolução Lunar, ao trabalho dos Senhores da Mente, cuidando da parte mais elevada do corpo de desejos e nessa parte implantando o gérmen do "eu" separado, ou da personalidade separada, para torná-lo apto a ser interpenetrado pela mente germinal. Os Arcanjos foram ativos na parte inferior do corpo de desejos do ser humano, proporcionando-lhes os desejos puramente animais.

Cabe ressaltar o papel preponderante da Hierarquia de Escorpião no Período Terrestre. Escorpião é um signo do Zodíaco envolvido em mistério. Um paradoxo de Escorpião é o de ter influências de fogo e de água. Escorpião é um signo aquoso regido por um planeta ígneo, o que é uma forte indicação de suas propriedades místicas. Escorpião está fortemente relacionado com a regeneração e a cura.

Anteriormente falamos das Noites Cósmicas entre os Períodos. Porém, além dessas, existem também intervalos de repouso entre as Revoluções. Podemos comparar os Períodos a diferentes vidas vividas pelo ser humano, a Noite Cósmica ao intervalo entre a morte e o novo nascimento e o intervalo de repouso entre revoluções ao sono de cada noite. Desse modo, ao final da Revolução Lunar do período Terrestre, todos os globos e vidas voltaram ao Caos, reemergindo ao início da Quarta Revolução.

Na quarta revolução do Período, continuou o trabalho de recapitulação, através dos globos A, B, C e D. No globo D, a nossa Terra atual, é que começou o trabalho do Período Terrestre propriamente dito e, assim mesmo só depois de terem se passado as Épocas que recapitularam também o trabalho dos períodos passados.

 


8. Gênese e Evolução do Sistema Solar.

A manifestação ativa, particularmente no Mundo Físico, depende da separatividade e da limitação da vida pela forma. Porém, durante o intervalo entre Períodos e Revoluções, cessa a distinção entre a vida e a forma. Tudo é uma substância homogênea e um só espírito compenetra todo o Espaço, Vida e Forma.

A esse estado a mitologia grega chamou de Caos. Para os Rosacruzes não existe espaço vazio. O espaço é Espírito em forma atenuada, enquanto a matéria é espírito cristalizado.

O Caos, portanto é um nome sagrado, que significa a causa de tudo o que vemos na Natureza. O Caos é a sementeira do Cosmos.

À medida que se dá a cristalização do Espírito em forma, de modo a atender às necessidades evolutivas de certas categorias de seres ao proporcionar-lhes um habitat compatível com o seu desenvolvimento, isso pode implicar em limitações para as categorias de seres mais evoluídos que estivessem compartilhando um determinado espaço com os menos desenvolvidos. Essa é a gênese da formação dos planetas, cujos espíritos ali evoluindo necessitavam de grau de vibração não tão elevado como o do Sol e estavam assim limitando a evolução daqueles qualificados para um grau superior da evolução.

A existência de luas em um planeta indica que na onda de vida em evolução nesse planeta existem alguns seres demasiadamente atrasados para poderem continuar na evolução da onda de vida principal. Tiveram de ser afastados do planeta para não prejudicar o progresso dos mais adiantados. Estão nesse caso os seres que habitam a Lua.

Quando os atrasados evoluem em alguma lua o necessário e voltam ao planeta paterno, ou quando um continuado retrocesso causa a completa desintegração dos veículos daqueles seres, então a lua abandonada começa a desintegrar-se. Será então lançada ao espaço interplanetário, dissolvendo-se no Caos. Os asteróides são fragmentos de luas que rodearam Vênus e Mercúrio. Os seres nelas confinados no passado são conhecidos esotericamente como os Senhores de Vênus e os Senhores de Mercúrio. Retomaram seu desenvolvimento, graças ao serviço prestado à nossa humanidade.

A regência que os planetas, o Sol e a Lua têm sobre os signos mostra uma relação de ordem bem concatenada, expressa inequivocamente de forma numérica. A soma do número de ordem dos signos cuja regência é do mesmo planeta é sempre nove, o número da humanidade, desde que se trabalhe com um sistema de base 12, pois os signos formam um grupo fechado de doze elementos.

No caso do Sol e da Lua, os luminares, essa mesma regra é observada, quando se considera a regência de ambos (ver tabela abaixo).

Urano, Netuno e Plutão, que são oitavas superiores de outros planetas, fogem a essa regra.

 

ASTRO

SIGNOS REGIDOS

SOMA (Base 12)

Saturno

Aquário (11)                   Capricórnio (10)

10 + 11 = 09

Júpiter

Peixes (12)                     Sagitário (09)

12 + 09 = 09

Marte

Áries (01)                        Escorpião (08)

01 + 08 = 09

Vênus

Tauro (02)                       Libra (07)

02 + 07 = 09

Mercúrio

Gêmeos (03)                   Virgem (06)

03 + 06 = 09

Lua e Sol

Câncer (04)                     Leão (05)

04 + 05 = 09

 


9. A Evolução da Terra - as Épocas

A onda de vida chegou ao globo D, nossa Terra atual e aí começou o trabalho do Período Terrestre. Entretanto, como o gérmen da mente só foi obtido na quarta época, nas três primeiras foram ainda recapitulados os Períodos de Saturno, Solar e Lunar.

9.1 A Época Polar

Essa Época recapitulou o trabalho do Período de Saturno. Enquanto a matéria que formava a Terra fazia parte do Sol, encontrava-se em estado ígneo. O ser humano recapitulou seu estado mineral e construiu seu primeiro corpo, ajudado pelos Senhores da Forma. O primeiro corpo denso era pesado e enorme e por uma abertura na parte superior projetava-se uma espécie de órgão de orientação e direção e de percepção do calor e do frio. Esse órgão transformou-se no que agora conhecemos como glândula pineal.

9.2 A Época Hiperbórea

Essa Época recapitulou o Período Solar e, durante a mesma, o ser humano atravessou uma fase análoga ao do vegetal. A evolução do ser humano na Terra começou depois que Marte foi arrojado da massa central do Sol. Isto porque Marte polarizava o ferro, um metal marciano, e como o ferro é essencial para a produção do sangue quente, somente quando cessou o poder dinâmico de Marte sobre o ferro de nosso planeta, tornou-se possível sua utilização. A Terra foi arrojada da massa central ao término da Época Hiperbórea e, logo após, foram arrojados Vênus e Mercúrio. Quando a Terra foi separada da massa central incluía ainda a nossa Lua (ver capítulo 8).

9.3 A Época Lemúrica

Essa Época recapitulou o Período Lunar e, durante a mesma, o ser humano atravessou uma fase análoga aos dos animais. Ao princípio da Época Lemúrica, os atrasados dos vários períodos cristalizaram de tal forma a parte da Terra por eles ocupada, que passaram a ser um obstáculo à evolução dos demais. Foram então arrojados da Terra juntamente com a parte que tinham cristalizado, sendo então a origem da nossa Lua. Nessa Época apareceram os Arcanjos (Aquário) e os Senhores da Mente (Sagitário). Os Senhores da Forma, de Escorpião, ajudaram essas Hierarquias. Os Arcanjos ajudaram o ser humano a construir um corpo de desejos e os Senhores da Mente deram o gérmen mental aos pioneiros da evolução, sendo que o restante dos seres humanos (a maior parte) recebeu esse gérmen na época seguinte, a Atlante. A obtenção do gérmen mental marca o nascimento do indivíduo. Os Senhores da Mente impregnaram as partes superiores do corpo de desejos e a mente germinal com o sentimento da personalidade separada, para que se chegasse à individualidade. Mesmo assim, nessa condição, o ser humano ainda estava em um estado muito rudimentar e precisava de um instrumento para a mente, com o qual pudesse raciocinar. O primeiro passo foi a construção do cérebro e, para isso, foi necessário separar a humanidade em sexos. Como o Ego é bissexual, possui a força dual criadora. Essa força dual foi então dividida, com a criação dos sexos, sendo necessário então que cada um dos sexos cooperasse com uma parte dessa força para a realização da procriação de um novo ser. A parte restante da força dual foi empregada então para a construção do cérebro e da laringe.

Além das Hierarquias Criadoras que deram ao ser humano seus veículos durante a Involução, a humanidade teve como Guias imediatos seres que vieram dos planetas Vênus e Mercúrio (ver capítulo 8), mais avançados que o homem. Os Senhores de Vênus foram os guias das massas. Quando a humanidade, sob a direção desses seres, chegou a certo grau de progresso, os mais avançados foram colocados sob a direção dos Senhores de Mercúrio. Nas primeiras três e meia revoluções, Marte polarizou o ferro, o que evitou a formação do sangue vermelho e impediu a entrada do Ego no corpo até adquirir conveniente grau de desenvolvimento. . Nas últimas três e meia revoluções, Mercúrio agirá para liberar o Ego dos veículos mais densos, por meio da Iniciação. A influência desses dois planetas na evolução humana fez com que os ocultistas chamassem o Período Terrestre como o de Marte- Mercúrio.

O habitante da Lemúria não percebia seu corpo. A percepção que tinha de seus semelhantes era uma percepção interna, semelhante a dos sonhos, mas com a diferença que essas percepções eram claras e racionais. A linguagem era santa e tinha poder sobre os semelhantes, sobre os animais e sobre a Natureza. O habitante da Lemúria não conhecia a morte porque não era consciente de seu corpo e, quando o perdia, entrava em outro, inconsciente da mudança. A função criadora era regulada pelos Anjos, que determinavam as épocas do ano em que poderiam ser exercitadas, quando os aspectos planetários eram favoráveis, o que garantia um parto sem dor.

Enquanto o homem empregava totalmente a força criadora dual na geração, nada podia ser reservado para o seu crescimento interno. Depois da separação dos sexos, gradativamente, a parte não empregada através dos órgãos sexuais foi apropriada pelo espírito para a construção da laringe e do cérebro, meios de expressão. O cérebro e a laringe foram construídos durante a última parte da Época Lemúrica e os primeiros dois terços da Época Atlante, permitindo assim ao ser humano tornar-se um ser pensante.

É importante notar que, embora os Anjos tenham ajudado os seres humanos a construir o cérebro, não tinham conhecimento algum que pudesse ser transmitido por seu intermédio, pois os Anjos aprenderam a obter o conhecimento sem a necessidade de cérebro físico. Os seres que contribuíram para que os seres humanos se convertessem mais rapidamente em indivíduos constituem uma classe maléfica de seres, chamada de Espíritos Lucíferes.

Os Espíritos Lucíferes eram uma classe de atrasados da onda de vida dos Anjos. Eram mais adiantados que os seres humanos e por isso não podiam dispor de um corpo denso, mas, por outro lado, não poderiam obter conhecimento sem um órgão interno, um cérebro físico. O único meio que puderam encontrar para se expressarem e adquirir conhecimento foi o cérebro físico do homem. O ser humano, na última parte da Época Lemúrica, estava inconsciente do mundo exterior e tinha a consciência do sono com sonhos do Período Lunar, uma consciência pictórica interna. Os Lucíferes manifestaram-se a essa consciência interna e procuraram chamar a atenção do homem para o mundo externo, principalmente através do ato sexual, que poderia prover novos corpos de acordo com a vontade do ser humano, sem a interferência dos Anjos.

Essas experiências proporcionaram dor e sofrimento e o conhecimento da morte, mas, por outro lado possibilitou a emancipação do ser humano das influências e direções alheias.

9.4 A Época Atlante.

O continente Atlante surgiu, no Oceano Atlântico, no lugar ocupado anteriormente pelo continente Lemúrico, destruído por cataclismos vulcânicos. A atmosfera da Atlântida era nebulosa e pesada e através dessa atmosfera o Sol nunca brilhava com claridade.

O veículos superiores dos atlantes primitivos não estavam em posição concêntrica com o corpo denso. A cabeça do corpo vital estava mais acima do que a do corpo físico. Há um ponto, na raiz do nariz, que tem um correspondente no corpo vital. Quando esses dois pontos tornam-se concêntricos, como no ser humano atual, o ser torna-se completamente consciente do mundo exterior. O ser humano dos primitivos tempos da Atlântida tinha esses pontos separados, o que permitia uma aguda percepção dos mundos internos, o que foi perdendo com o tempo. O restante sos seres humanos, em condições de receber o elo mental, obteve-o nessa Época.

9.5 A Época Ária.

Os semitas originais foram o povo escolhido para se converter na semente dos povos que se desenvolveram na Época Ária. A Ásia Central foi o berço desses povos. Os Semitas originais, por meio da mente, regulavam até certo ponto seus desejos. Em vez de simples desejos, mostravam astúcia e malícia, através dos quais pudessem atingir seus propósitos, geralmente egoístas. Descobriram que o cérebro é superior à força dos músculos.

Na Época Ária começou a aperfeiçoar-se o pensamento e a razão, como resultado do trabalho do Ego sobre a mente. Se é certo que a razão trouxe benefícios de muitas categorias, afastou o ser humano da visão da alma das coisas, que antes lhe falava.

A separatividade é a característica marcante da Época que atravessamos. Há o grande perigo das almas aderirem demasiadamente a povos e etnias e aos seus valores culturais, com as conseqüentes lutas e guerras para a defesa desses valores, como até hoje se observa no mundo.

As almas devem perceber que não são corpos, nem etnias, nem povos e sim Egos buscando a perfeição. A nossa origem espiritual está acima disso tudo e, embora reconheçamos os valores culturais de cada povo, isso só deve enriquecer nosso relacionamento, desde que consideremos que as conquistas de cada pessoa, família ou povo são, em realidade, conquistas de toda a humanidade.


10. Futuro Desenvolvimento Humano.

Ao Período Terrestre os Rosacruzes chamam Marte-Mercúrio. Os grandes dias da manifestação criadora, pelos quais têm passado e passarão os Espíritos Virginais em sua peregrinação através da matéria, deram nome aos dias da semana, em línguas como o espanhol, o francês e o inglês. A intolerância religiosa não permitiu que isso ocorresse em português.

DIA ( em português)

 DIA ( em espanhol)

DIA ( em inglês)

PERÍODO EVOLUTIVO

Sábado   

Sábado

Saturday

Período de Saturno

Domingo

Domingo

Sunday

Período Solar

segunda-feira

Lunes

Monday

Período Lunar

terça feira

Martes

Tuesday

Período Terrestre - metade marciana

quarta feira

Miercoles

Wednesday

Período Terrestre - metade mercuriana

quinta feira

Jueves

Thursday

Período de Júpiter

Sexta feira

Viernes

Friday

Período de Vênus.

 

O Período de Vulcano é representado pela semana inteira já que, nesse período, nenhum trabalho novo, o correspondente a esse período, será feito até a última época do último globo da última revolução (ver diagrama 15 do Conceito).

O grau de consciência irá evoluir. A consciência objetiva de que hoje dispomos depende do que percebemos pelos sentidos, a que chamamos de "realidade". Os pensamentos e idéias que chegam através de nossa consciência interna parecem nebulosos e irreais se comparados a essa realidade que chega através dos sentidos. Mas, pela evolução, esses pensamentos e idéias estão destinados a se tornarem tão reais, claros e tangíveis quanto os objetos do mundo externo que percebemos pelos sentidos.

No Período de Júpiter produzir-se-á uma mudança marcante. Voltarão as imagens internas, como as de sonho do Período Lunar, mas estarão sujeitas à vontade do pensador. Será uma combinação das imagens internas do Período Lunar com os pensamentos e idéias desenvolvidas durante o Período Terrestre. Será uma consciência pictórica consciente de si.

No Período Lunar o ser humano não via as coisas concretas, mas suas qualidades anímicas. No Período de Júpiter, verá a ambas.

Ao final do Período de Vênus, poderá empregar suas próprias forças para dar vida a suas imaginações e para exteriorizá-las no espaço, como objetos. Possuirá, então, uma consciência objetiva, consciente e criadora.

A elevada consciência espiritual do Período de Vulcano está acima de nossa capacidade atual de compreensão.

Quanto ao desenvolvimento anímico, a parte do corpo de desejos trabalhada pelo Ego será transmutada em alma emocional, por fim assimilada pelo Espírito Humano, na quinta revolução do Período de Vulcano.

A parte do corpo vital trabalhada pelo Espírito de Vida converter-se-á em alma intelectual e será por esse espírito assimilada na seta revolução do Período de Vênus.

A parte do corpo denso trabalhada pelo Espírito Divino converter-se-á em alma consciente e será por esse Espírito assimilada na sétima revolução do Período de Júpiter.

A mente é o instrumento mais importante que o espírito possui para efeito de criação.

No Período de Júpiter, a mente será vivificada e o ser humano poderá imaginar formas que viverão e crescerão como as plantas. No Período de Vênus, poderá criar coisas com vida, capacidade de crescer e sensíveis. No Período de Vulcano, poderá imaginar a criação de seres que viverão, crescerão, sentirão e pensarão.

- Roberto Gomes da Costa, Rio de Janeiro, 2005.


Roberto G. da Costa nasceu no Rio de Janeiro, sob o signo de Libra. Casou-se com a Sra. Lais da Gama Rosa Costa, que também se tornou companheira de ideal e com a qual teve três filhos. Tornou-se probacionista da Fraternidade Rosacruz ( Rosicrucian Fellowship) , em 1995. Mas, encontrou os Ensinamentos da Sabedoria Ocidental bem antes disso, quando o atual Centro Autorizado do Rio de Janeiro era ainda reconhecido como um Grupo de Estudos. Participou das solenidades do centenário de nascimento de Max Heindel, em 1965. Na década de 90 do século passado, foi eleito membro do Conselho diretor  do  centro em seu novo ciclo e escolhido como presidente. Atualmente, Roberto continua servindo ao idealismo rosacruz  como instrutor dos Cursos Curriculares, oferecidos por correspondência, redator do boletim ECOS, de nosso Centro, conferencista e diretor- presidente da Fraternidade Rosacruz Max Heindel - Centro Autorizado do Rio de Janeiro.

De um ponto de vista profissional, Roberto é Engenheiro Químico, aposentado, com 40 anos de experiência em Planejamento, Organização e Métodos e em Gestão da Qualidade.

Ele acredita firmemente em trabalho de equipe, o único meio efetivo de cumprir nossa missão de "Disseminar os Ensinamentos e Curar os Enfermos". O trabalho de equipe é também o único modo confiável de conduzir nossa Organização adequadamente. Para atuar como equipe, entretanto, devemos conhecer, com clareza, para onde estamos nos dirigindo e adotar as mesmas práticas. Para apoiar todo esse esforço, de forma harmoniosa e cristã, todos nós necessitamos de amor, muito amor, tolerancia e humildade. Acima de tudo, o Amor é o nosso incentivo para trabalhar e viver a Vida.


 

Título

Ano

Idioma

O Processo Evolutivo e o Ciclo Anual com Cristo  Online

2005

Português

Construindo para o Futuro  Online

2008

Português

Evolucionismo X Criacionismo  Online

2005

Português

A Filosofia Rosacruz como base esotérica da Astrologia  Online

2005

Português

Encontro de Natal - Palavras iniciais  Online

2006

Português

Mensagem Esotérica de Páscoa  Online

2007-08

Português

Alimentar, Curar e Ensinar: Os Três Exemplos deixados por Cristo e o Domínio do Corpo de Desejos  Online

2007

Português

A Convergência espiritual dos diferentes grupos  que evoluem sobre a Terra e o advento da era cristã de Fraternidade Universal  Online

2007

Português

Padrões da Evolução  Online

2007

Português

A Verdadeira Igreja  Online

2007

Português

 Páginas relacionadas

A VOZ ROSACRUZ   Bibliografia e dados biográficos da Sra. Irene Gomez Ruggiero.  Online

HISTÓRIA DE NOSSO CENTRO   Online

FOTOS HISTÓRICAS    Online

Bibliografia e dados biográficos de Roberto Ruggiero Grimaldi    Online

Bibliografia e dados biográficos de Roberto Gomes da Costa    Online

 

Para visualizar a colaboração de membros de outros Centros e Grupos de Estudo do Movimento Rosacruz Max Heindel consulte TEMAS ROSACRUZES

 

" Eu sou a luz do mundo;

quem me segue, de modo algum andará em trevas,

mas terá a luz da vida."

                                                                     João 8:12

[Home][Fundamentos][Atividades] [Literatura] [Temas Rosacruzes ] [Biblioteca Online] [Informações]

 

Fraternidade Rosacruz Max Heindel - Centro Autorizado do Rio de Janeiro

Rua Enes de Souza, 19 Tijuca,  Rio de Janeiro, R.J. Brasil  20521-210

Telefone celular:  (21) 9548-7397  -  E-mail: rosacruzmhrio@gmail.com

Filiada a Rosicrucian Fellowship

2222 Mission Avenue, Oceanside, CA 92054-2399, USA PO Box 713, Oceanside, CA 92049-0713, USA (760) 757-6600 (voice), (760) 721-3806 (fax)

www.rosicrucian.com

 www.rosicrucianfellowship.com

 www.rosicrucianfellowship.org

Invisible Helper

Arabic Bulgarian Deutsch Dutch English Español Finnish
Français Italiano Polish Português Rumanian Russian Svenska

 

Todas as Marcas referidas neste website são ou podem ser marcas comerciais registradas e protegidas por leis

internacionais de copyright e propriedade industrial e pertencem aos seus respectivos fabricantes e proprietários.