Poemas
Roberto Gomes da Costa
POEMAS – PARTE IV
Poema 22
O AMOR DIVINO RESSOA NO CORAÇÃO
Se estamos em reunião (*)
E calma está nossa mente,
Ressoa no coração,
O Amor Divino presente.
Em nossa concentração,
Enquanto a ânsia perdura,
Ressoa no coração,
Que o Amor Divino é cura.
Em nossa meditação,
Sobre o valor que tem isso,
Ressoa no coração,
Que o Amor Divino é Serviço.
(maio de 2005)
(*) Reunião do Serviço de Cura
Poema 23
DIA DAS MÃES 2006
Uma flor desabrocha e ao fruto chega,
Que porta uma semente de outra vida,
Tal como a mãe feliz, enternecida,
Co’a vida que em seu ventre ela carrega.
(maio 2006)
Poema 24
DÁDIVA DIVINA – UM NOVO DIA
É dádiva divina um novo dia,
O dia de hoje vem do Onipotente,
Reconhecemos, pois, sua valia,
Quando o denominamos de “presente”.
(junho 2006)
Poema 25
ESOTÉRICO X EXOTÉRICO
Está o Esotérico oculto
Em toda exotérica sentença,
Sendo esta daquela simples vulto,
Estando a anunciar sua presença.
Os seus nomes são bem assemelhados,
Mas é a diferença essencial,
No X, vemos a cruz, de quatro lados,
Simbolizando o ser material.
O S é o sutil, o imanente,
A medula com forma de serpente,
Pronta para saltar, buscando a luz,
O fogo de Netuno, ali contido,
Dará ao aspirante o pretendido,
E o libertará de sua cruz.
(setembro 2006)
Poema 26
TEMPO É MOVIMENTO
O tempo é movimento,
Movimento diferente,
Pode voar como o vento,
Se conosco está presente,
O Anjo bom do Amor.
Pode andar bem devagar,
Se for grande a nossa dor,
Que queremos ver passar.
Podemos vê-lo passar,
Se não há nada a fazer
A não ser nos entediar.
Tentamos ele deter,
Nos momentos de alegria,
Tal qual o fez Josué,
Quando prolongou o dia
E o Sol parou, até.
Mas para o tempo medir,
De um modo bem acurado,
Basta somente aferir,
O bom serviço prestado.
(outubro 2007)
Poema 27
DIA DAS MÃES 2008
Glória da mãe, dar à luz,
Para assim iluminar
E abrigar e cuidar
O filho a que fez jus.
Mas aquele dado à luz,
Foi Luz que desceu dos Céus,
Envolvida em muitos véus,
Para a mãe a que fez jus.
Mas dar e ser dado à luz,
Cabe ao destino impor,
É relação de amor,
A que ambos fazem jus.
(maio 2008)
Poema 28
O TABERNÁCULO NO DESERTO
Tabernáculo, símbolo do ser
Que evolui, desde a Terra até os Céus,
Nele, cada pertence quer dizer,
Um passo no caminho para Deus.
A Arca, pelas hastes levantada,
Segue a senda que traça seu destino,
Qual o corpo de sempre peregrino,
Que, vida a vida, muda de morada.
Qual chama no Altar dos Sacrifícios,
Vem queimar sua oferta o que aspira,
No remorso diário de seus vícios,
Exalados nos vapores dessa pira.
No Lavabo de Bronze vem banhar-se
O aspirante à vida bem vivida,
Ao serviço que jura consagrar-se,
Empenha seu trabalho e sua vida.
O seu passo seguinte é o Lugar Santo,
Situado no aposento oriental,
Onde o Serviço vem tecer o manto
Que permite cumprir seu ideal.
Prossegue para o quarto ocidental,
Escuro como a noite em Lua Nova,
Iluminar com sua luz é prova,
Que o aspirante enfrenta ao final.
Mas chegando ao Lugar Santo dos Santos,
De Shekiná sentindo o esplendor,
Só quer o servidor, ouvindo os prantos,
Consolar seus irmãos em sua dor.
(janeiro 2009)
" Eu sou a luz do mundo;
quem me segue, de modo algum andará em trevas,
mas terá a luz da vida."
João 8:12
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