Resposta da Pergunta Nº
18:
A "história da costela" é um daqueles exemplos
de ignorância gritante por parte dos tradutores da Bíblia - os quais não
possuíam qualquer conhecimento oculto - ao lidar com a língua dos hebreus,
que na escrita não era dividida em palavras e não tinha pontos indicando
as vogais. Inserindo vogais e dividindo as palavras diferentemente, podem-se
obter, em muitos trechos, várias interpretações para o mesmo texto. Este
é um caso onde uma palavra colocada de um certo modo é lida "tsad" e de
outro modo "tsela". Os tradutores da Bíblia leram no relato que Deus havia
extraído algo de um lado de Adão (tsela), e ficaram confusos sobre o que
poderia ter sido. Assim, pensaram que, talvez, o prejuízo menor seria
tirar-lhe uma costela (tsad), daí a versão absurda que resultou.
O fato é que o homem, no início, se parecia com os Deuses, "feito à imagem
deles", macho e fêmea, um hermafrodita. Mais tarde, uma parte foi-lhe
tirada, o que ocasionou a divisão em dois sexos. Pode-se dizer ainda que
o primeiro órgão que se desenvolveu até a forma como se apresenta hoje,
foi o órgão feminino, a parte feminina que sempre existiu em tudo antes
do masculino, que veio depois. De acordo com a lei em evolução, "os primeiros
serão os últimos", o feminino permanecerá um sexo distinto mais tempo
que o masculino, portanto, o consulente está errado nas suas suposições.
O masculino é que será absorvido no feminino. Podemos verificar que, atualmente,
o órgão masculino está se contraindo gradualmente na sua base e cessará
finalmente de existir.
Quanto à mulher perder a sua individualidade, isso é impossível. O propósito
da evolução é justamente tornar-nos individualizados, auto-conscientes
e separados durante a evolução, auto-conscientes e unidos durante os interlúdios
entre manifestações.
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