Resposta da Pergunta Nº
17:
Sim, há e de uma maneira muito fácil. O próprio
consulente revelou a dificuldade principal ao dizer que a pessoa está
combatendo incessantemente estes pensamentos. Usaremos de uma ilustração
para melhor responder a esta pergunta.
Suponhamos que sentimos uma grande antipatia por certa pessoa com quem
cruzamos na rua todos os dias, e por várias vezes. Se pararmos cada vez
que a encontrar-mos e a repreendermos por estar andando naquela rua não
se mantendo longe da nossa vista, estaremos reavivando o fogo do nosso
inimigo, provocando-o, e ele poderá por puro despeito, procurar enredar-nos
cada vez mais. Tanto a simpatia como a antipatia têm a tendência de atrair
um pensamento ou uma idéia. A força do pensamento que emitimos para combater
os pensamentos maldosos, mantê-los-á vivos, trazendo-os mais freqüentemente
à nossa mente, da mesma forma que as alterações levarão a pessoa, com
a qual antipatizamos, a prejudicar-nos. Se, ao invés de combatê-la, adotamos
a tática da indiferença, se virarmos a cabeça para o outro lado ao encontrá-la
na rua, ela logo se cansará de nos perseguir. Baseados no mesmo princípio,
quando os pensamentos maldosos invadirem as nossas mentes, se os afastarmos
com indiferença e concentrarmos a nossa atenção em algo que seja bom e
encerre um ideal, descobriremos, em pouco tempo, que estamos livres da
sua companhia e nutriremos apenas bons pensamentos.
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