Albertus Magnus

( 1193 [1206]  -  1280 )

From Jovius’ Vitae Illustrium Virorum

 

 

 

Alberto Magno, também conhecido como Alberto de Colônia, Bispo de Regensburg e Doutor da Igreja, foi um frade dominicano que se tornou famoso por seu   profundo conhecimento  nos campos da física, medicina, filósofia aristotélica , teologia,  magia, astrologia e  alquimia. Defendeu a coexistencia pacífica da ciência e da religião. Foi o primeiro intelectual medieval a aplicar a filosofia artistotélica no pensamento cristão.  Nasceu possivelmente em  1193 (ou 1206) , numa nobre família militar, no Ducado de Neuburg, no Danúbio, Baviera  Seus pais desejavam para Alberto uma carreira militar ou administrativa, todavia,  durante sua juventude foi considerado de mentalidade pouco dotada. Porém seu sincero serviço e devoção foram recompensados com  uma visão na qual a Virgem Maria lhe apareceu,  despertando  nele grandes poderes intelectuais. Após concluir seus estudos em Pádua e em Paris, optou pela vocação sacerdotal, ingressando na  Ordem dos Dominicanos, onde ao longo de sua devota carreira foi promovido a superior provincial e posteriormente, nomeado  Bispo de Regesnburg pelo Papa.  Em 1244, Tomás de Aquino se tornou seu discípulo, em filosofia e teologia.

 

Havia Rosacruzes na própria Igreja de Roma, assim como também na Sinagoga, desconhecidos como tal até por seus próprios companheiros religiosos. Vemos o simbolismo no Paraíso de Dante e no Romance da Rosa, de Jean de Mueng, e não é de todo impossível que São Tomás de Aquino não fosse membro secreto deste grupo pois foi Aquino quem, ao adotar o pensamento revolucionário de Peter Abelard, mostrou que a razão deve ser encarada como uma ação da sabedoria de Deus na mente humana, e que a fé pode harmonizar-se com a razão. Em uma época de misticismo ele não podia deixar de ser um místico, como todos os outros cientistas da época e reconhecia que, quando a razão parece falhar em seu vôo para o infinito, então, a autoridade da revelação deve ser chamada. Como um leal católico romano, ele considerou que a autoridade devia ser do papa, falando ex-cathedra de Roma. é sabido que estudou alquimia e astrologia com Alberto Magno  e que ambos tinham uma certa reputação de mágicos.

 

Alberto Magno nutria um profundo interesse em ciências naturais, sendo dispensado com a autorização do Papa do episcopado para dedicar-se às investigações científicas, ocupando-se em diversas áreas como mecânica, zoologia, botânica, metereologia, agricultura, física, química, tecelagem, navegação e metereologia.

 

Segunda uma   lenda,  tendo se tornado mestre nas ciências  mágicas, Alberto Magno, com a ajuda de seu discípulo Tomás de Aquino, começou a construir  um curioso robot composto de metais e substancias desconhecidas selecionadas de acordo com os astros. Através de formulas mágicas e invocações  nele investiu qualidades espirituais, despertando os   poderes de pensamento e  fala. Tal robot, construido ao longo de mais de trinta anos, foi todavia destruido  num acesso de raiva por Tomás de Aquino,  acreditando se tratar de um mecanismo diabólico. Assim, segundo a lenda, Aquino teria  destruido a obra prima de Alberto, o Grande, sendo severamente repreendido por isso. Apesar disso,  Alberto, o Grande, segundo a lenda,  legou a  Tomas de Aquino sua formula alquimica, o segredo da Pedra Filosofal. Será isto um eco do antigo conto grego do homem de latão de Telos ou foi realmente um robot mecânico?

 

Segundo outra lenda, em certa ocasião Alberto, o Grande, foi convidou  William II, Conde da Holanda e Rei dos Romanos, para uma festa no jardim em pleno inverno. O chão estava coberto de neve, porém Alberto havia preparado um suntuoso banquete ao ar livre em seu mosteiro em Colônia. Os convidados ficaram embaraçados com a imprudência do filósofo, mas assim que se sentaram para comer, Alberto proferiu algumas palavras e a neve desapareceu, o jardim tornou-se florido e cheios de pássaros cantando, e o vento frio se transformou na brisa do verão. Ao término da festa, regressou a neve e o frio, para espanto da assembleia dos nobres.

 

Alberto, o Grande, morreu em Colônia em 1280, aos 87 anos. Foi beatificado em 1622 e canonizado em 1931 pelo papa  Pio XI.

 

 

Afresco de Alberto Magno, 1352, Treviso, Itália

 

Bibliografía de Alberto o Grande

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sem dados

Espanhol

 

 

 


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