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A gravura em análise foi impressa no livro de Paracelso sobre Astronomia e Astrosofia, e na Filosofia Magna, datados de 1567, Nuremberg, tendo como impressor Matthias Quadus Caelator.

Voltemos aos seus progenitores.

Seu pai sabemos que era filho bastardo, embora com origem numa nobre família da Suábia, Estado que nesse período tinha algum poder, e que ficava situado próximo da Suíça, como tinha fronteiras com o da Baviera. Aí a família dos Hohenheims era dona de um castelo, perto da cidade de Wurttemberg.

Seu avô exerceu funções elevadas na Ordem dos Cavaleiros de S. João de Jerusalém, mais tarde Ordem do Hospital e depois Ordem de Malta. Aquela Ordem receberia o espólio valioso da Ordem dos Templários após a sua extinção.

Em Portugal, graças ao sábio rei D. Dinis, trovador e rosacruciano, a Ordem dos Templários passou para Ordem de Cristo, com sede em Tomar, à qual Portugal e o Mundo muito devem.

Sobre este assunto ver o nosso trabalho A Rosacruz e Portugal.

Face à sua situação de bastardo, o pai de Paracelso teve de lutar desde jovem, conseguindo, contudo, formar-se em medicina, vindo a ser um bom alquimista.

Quanto à sua mãe, ela era a Administradora do Hospital da encantadora e misteriosa cidade de Einsiedeln, que pertencia à famosa Abadia local, ligada ao Mosteiro dos Beneditinos que aqui se fixaram  no século IX.

Entre eles, temos o sábio iniciado, construtor, S. Wolfgang, também este natural da Suábia, nome ligado ao grande compositor Mozart.

Do amor entre Guilherme e aquela que seria sua mãe, algo proibido… amor que é a expressão divina, apenas houve este filho.

A partir desse momento, esta nobre senhora quanto terá sofrido, actos que a terão colocado no ostracismo…

Não seria de admirar que acabasse por sofrer forte depressão que a levaria a passar por dura prova que a todo o custo devemos evitar.

Lamentamos que existam algumas biografias que nada digam sobre a sua mãe.