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CAPÍTULO II

A ROSA, RAINHA DAS FLORES

 Rosa floresce,

 porque floresce.

Angelus Silesius

(1624-1677)

 

As flores são estrelas na terra; com as suas formas, as suas cores, os seus perfumes, a sua beleza, elevam os nossos sentimentos, purificam as nossas emoções, conduzem-nos aos valores intemporais, muito embora, sejam curtas as suas vidas.

Sim, curtas, mas cíclicas, tal como a Vida se expressa, de modo espiralado, elas se transmutam em frutos, em sementes, para, de novo, surgirem e espalharem a vida no reino vegetal, contribuindo para a renovação das outras ondas de vida, a animal e a hominal.

Entre estas fontes de inspiração dos poetas, dos pintores, dos escultores, dos músicos, dos artistas em geral, a rosa foi eleita a rainha, só que, sem coroa, nem reino…

Quando é que terá recebido esta honra; bem, ao certo não se sabe. Para uns foram os deuses; para outros, os poetas.

No Capítulo seguinte voltaremos a este ponto, acerca da sua eleição para rainha.

No caso, a coroa da rosa tem espinhos, para nos lembrar que o verdadeiro poder está na humildade, na simplicidade, na virtude, no amor, na sabedoria; o seu reino é o da harmonia, da arte e da cultura.

Por tudo isso, repetimos, a rosa é o símbolo do Amor, da Luz, da Vida, da Paz, da Virtude, da Liberdade, da Vitória, da Beleza. Ela comunica alegria, sentimentos e emoções, mais ou menos sublimes, quando as oferecemos ou as recebemos.

Ela é nome de mulher e apelido de homem. É escolhida para os brasões de nobres, de papas, de universidades, de localidades.

Surge na toponímia em diversos países.

É planta medicinal, ornamental. Vemo-la em jardins privados e nos públicos; em vasos; nas beiras das estradas.

Embeleza mesas de congressos ou de outras reuniões, como lançamento de livros; ficam bem numa jarra, seja no Lar, no local de trabalho, nos altares dos Templos.

Serve para enviar mensagens nos postais ilustrados, sejam eles do dia da mãe ou do pai; entre namorados, nas Festas do Natal ou da Páscoa.

 

 

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Como sabemos, a Rosa canina, nome como é conhecido em italiano; Rosa-de-cão, no idioma português; também conhecida por roseira brava, rosal perruno, em espanhol; dog rose, em inglês; hagebutte, em alemão; rosier dês chiens, em francês, é uma das variedades mais antiga.

Por meio da acção humana e pela própria evolução das espécies, a rainha das flores encheu-se de muitas princesas, aos milhares, vestidas com as mais diversas cores, com formas muito diferentes, que vão até às rosas centifólias. Umas baptizadas com nomes de rainhas, como Sissi; outras, com nomes de personagens universais, como Fausto.

Por toda a parte, nos jardins das habitações, dos Palácios, dos Conventos, como em jardins públicos, as rosas surgem como damas belamente vestidas e perfumadas.

Voltemos ao nosso tema: a rosa nos selos.

 

 

Emissão de selos na Bulgária, o país das rosas, em 1985, com 6 taxas, ligadas às variedades, por ordem de valores das taxas, Rosa damascena; rosa trakijka; rosa radiman; rosa marista; rosa Valentina; e a rosa Maria, taxa 60 cm.

 

 

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Outra emissão de selos com o tema: As Rosas.

No caso, edição da Guiné Equatorial, no ano 1979, com sete selos, respeitantes a 7 variedades e este bloco.

Da África até à Ásia, as rosas imperando, enchendo tudo de beleza.

Emissão em 1988, na Mongólia, com sete selos, cada um com uma bela rosa e este bloco, um quadro cheio de cor e de encanto que a todos nos atrai.

 

 

 

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Apenas, estamos inserindo uma pequeníssima amostra, sobre os selos emitidos ligados à rainha das flores, nos mais diversos países, em todos os continentes e em vários anos.

 

Uma emissão de um único selo, nos Estados Unidos da América, em 1978, como série corrente.

Todavia, está ligado à The American Rose Society, com sede em Shreveport, Estado da Louisiana, conhecida pela cidade da rosa.

 

 

Vamos até ao Vietname, onde as rosas têm sido tema para emissão de selos relacionados com a dona rosa.

Emissão, em 1987, com sete valores, em todos os selos estão inseridos os nomes das rosas.

 

 

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Uma viagem até à Austrália, onde, em 1997, foi emitido um só selo, série corrente, isolados, mas também num bloco, como este, em que surgem diversas mensagens, como com amor.

 

 

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Estamos em Israel, outro país das rosas, ligadas aos cultos míticos e místicos judaicos, alguns esotéricos, numa ligação ao livro sagrado, O Zohar.

No ano 1981 foram emitidas 3 taxas com ligação às rosas: a rosa damascena, a rosa phoenicia e a rosa hybrida.

Continuando no Médio Oriente, emissão na Síria, em 1979, sob o tema: Exposição Internacional de Flores em Damasco. Editados sete selos sobre rosas.

 

 

 

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Situado no Himalaia oriental, o Botão,  emitiu este Bloco e selos ligados à rosa, em 1973.

 

Mais uma viagem, desta vez até à Nova Zelândia, onde, em 1975, e em 1979, foram emitidos 11 selos com diversas variedades deste país, onde existem diversas Sociedades das Rosas distritais e uma de âmbito nacional.

 

 

Um dos países onde têm sido emitidas diversas séries ligadas às rosas, é  a Hungria, cuja cultura singular muito nos fala.

Este bloco, com um belo ramo de rosas, está ligado a uma emissão sobre rosas, em 1982, com emissão de 7 selos.

País da Rainha Santa Isabel da Hungria, ligada ao milagre das rosas, numa simbologia algo esotérica, a transmutação dos pães em rosas, por meio do

serviço amoroso.

 

 

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Ficamos pela Suécia, no Norte da Europa, com este belo conjunto de 10 selos, cada um com 3 rosas, em formato de coração.

Emitido, em 1997, com dois selos.

 

Mensagem geral: que as rosas encham todos os povos e todas as pessoas de amor e de luz.