A Rosacruz e Portugal
Segunda Parte
A Rosacruz na Formação de Portugal
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CAPÍTULO V
A CABALA, A ROSACRUZ, PORTUGAL E O Nº 5
A Cabala Judaica
Cada letra emite um som; cada palavra lança as suas vibrações.
Por outro lado, as letras de um alfabeto têm as suas pronúncias próprias; o hebreu é diferente do grego; como este do alemão; por sua vez, o português tem a sua própria vibração sonora, e assim por diante; também os caracteres são diversos desde os do Japão até ao cirílico, ao árabe, aos latinos, etc.
No hebreu, Alef, a primeira letra, tem o valor numérico de 1; aliás, este elemento é uma constante; no alfabeto grego, Alfa; como com o A latino, etc.
A palavra Israel, no hebraico, é igual a 541, ou seja, 5+4+1=10; (5+5) ou a Unidade. Israel, no hebraico, significa “ Deus luta”.
Portugal tem a sua missão divina, a sua luta pela formação está ligada à Humanidade; a sua cultura tem raízes universalistas, com tronco fenício-hebraico e ramos de diversos idiomas. O número 5 está intimamente ligado ao país das cinco quinas, com as cinco chagas de Cristo.
Este número é igual à soma de 4+ 1, ou seja 1, a Unidade, o Espírito, e 4, os elementos, água, ar, fogo e terra, que formam a cruz da matéria. Por outras palavras o Espírito está crucificado, a sua libertação sucede quando nos sintonizamos com as vibrações mais elevadas, divinas ou cósmicas, quando trabalhamos de acordo com a proporção áurea, encerrada no nº 5, no pentagrama, no traje nupcial, simbolizado na estrela de cinco pontas do emblema rosacruz.
As duas tábuas da Lei que Moisés recebeu encerra o nº 55= 10 mandamentos.
O primeiro mês, entre os judeus, é Nissan, ligado à constelação de Áries, o Carneiro, outro símbolo ligado a Cristo, O Cordeiro de Deus, numa alusão ao facto de que, quando Cristo esteve no Mundo Físico, a Terra, devido ao movimento de precessão dos equinócios, estava sobre as influências de Áries.
A palavra hebraica, Nissan, está ligada à letra (H,ei) que é igual a 5.
Segundo a sabedoria judaica, esta letra tem ligação à criação divina, terá sido a primeira sílaba do Verbo, emitido por Deus, na aurora da manifestação. Daí que o nº 5 surge em tudo o que tem vida, desde as flores silvestres, com cinco pétalas até à proporção áurea que encerra este número.
Na Páscoa, tem lugar a Ressurreição de Cristo, a vitória da Vida sobre a morte, sobre a cruz da matéria, o novo renascimento cíclico com a Primavera, em que o número 5 surge como a sua expressão numérica e simbólica.
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A Cabala Cristã
Como este trabalho se refere ao país lusíada, vamos focar o valor numérico das letras do alfabeto português. Antes, porém, lembremos ainda que o valor numérico 5 está ligado à proporção única, 1,617, que foi e é usada pelos grandes construtores, pintores, músicos. O rosacruz J. S. Bach usou-a, com frequência, em diversas composições.
Cinco são os centros por onde flúem as correntes da energia vital, intimamente ligadas às cinco chagas de Cristo, por onde brotou o Sangue Purificador para o Mundo de Desejos, que interpenetra o Mundo Físico, o que originou a purificação desta matéria, “ os pecados do mundo”, não os de cada qual, mas o enorme Sacrifício de Cristo contribuiu e contribui para que cada ser humano possa melhorar os seus corpos, purificá-los com sentimentos e emoções altruístas, plenas de Puro Amor.
S. Bernardo, um Iniciado, segundo reformador da Ordem de Cister, elo de ligação com a Ordem dos Templários, ideais cristãos rosacrucianos, num dos seus sermões, fez referência esotérica às 5 chagas de Cristo.
Portugal, ao formar-se, intimamente ligado a toda esta dinâmica macrocósmica, tem como valor numérico 5 que é igual ao da Rosacruz.
Vemos, assim, que há uma estreita união entre Portugal, que está difundido pelos 5 continentes, e a Rosacruz.
Segundo a cabala cristã e em sintonia com os sons do alfabeto lusíada, temos:
A |
B |
C |
D |
E |
F |
G |
H |
I |
J |
L |
M |
N |
O |
P |
Q |
R |
S |
T |
U |
V |
X |
Z |
1 |
2 |
3 |
4 |
5 |
6 |
7 |
8 |
9 |
10 |
11 |
12 |
13 |
14 |
15 |
16 |
17 |
18 |
19 |
20 |
21 |
22 |
23 |
Aplicando estes dados à palavra ROSACRUZ, surge:
R(17)+ O (14)+ S (18)+ A(1)+ C(3)+ R(17)+U(20) +Z(23)=113= 1+1+3= 5
Procedendo da mesma forma com a palavra Portugal, temos:
P(15)+O(14)+R(17)+T(19)+U(20)+ G(7)+A(1)+L(11)=104= 5
Face ao exposto, Portugal terá ainda a missão de cumprir a concretização dos ideais, mais ou menos proféticos, do V Império, que será focada na QUINTA PARTE DESTE TRBALHO.
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CAPÍTULO VI
D. AFONSO HENRIQUES E O MOVIMENTO ROSACRUCIANO
Afonso,
Cavaleiro da Ordem do Templo de Salomão,
Canal das Forças da Luz, dos filhos de Caim,
Pilar da cultura universalista lusitana.
D.D.C.
Estátua em honra de D. Afonso Henriques, com escudo da Ordem do Templo. Castelo de S. Jorge, Lisboa.
Foto do Autor, 2007.
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O MOSTEIRO DE SANTA MARIA DE ALCOBAÇA E A ORDEM DE CÍSTER
A Humanidade deve muito à Ordem de Cister. A Ordem de Cister, não só pela sua riqueza espiritual, contribuiu para que a Idade Média fosse muito mais fecunda, espiritualmente, que em nossos tempos…., como, pela obra que edificaram em diversos países, ajudou a criar laços de união fraterna entre gentes de diversos povos.
Partindo deste Mosteiro, classificado, em 1989, como Património Mundial pela UNESCO, até à Abadia de Lubiaz, também no século XII, na Silésia, Polónia, existe o caminho cisterciense, que devia ser mais preservado e aproveitado no campo cultural, no seu sentido lato, com valor espiritual e socioeconómico.
Como é consabido, D. Afonso Henriques mandou construir este Mosteiro, em 1153, para os monges brancos da Ordem de Cister, ligados a S. Robert, à casa de Borgonha, portanto à da formação deste país, e a S. Bernardo. Nela existiam membros que seguiam os caminhos iniciáticos dos filhos de Caim. A estes monges, Portugal, e especialmente a zona Oeste, deve o sábio aproveitamento agrícola e até florestal, dos seus engenheiros agrónomos e silvicultores, monges brancos de Cister.
Embora, já em 1143, eles tenham entrado no Norte do País, formando o primeiro Mosteiro, em São João de Tarouca, graças à Abadia de Claraval, também esta com ligações rosacrucianas, é, com este mosteiro, em Alcobaça. que a Ordem cumpriria uma valiosa e diversificada missão para a cultura universalista lusíada, como para o progresso no território lusitano.
Brasão nos claustros, com 5 rosáceas, em forma de cruz. Foto do Autor, 1981.
Símbolo da Ordem de Cristo. Foto do autor, 2006.
O símbolo da Ordem de Cristo prova a continuação dos mestres construtores, filhos de Caim, neste monumento.
Símbolo do pentagrama. Foto do autor, 2006.
O pentagrama, outro símbolo ligado ao número 5, é mais um elemento dos Filhos da Luz, que, em persa, é Rosanan.
Entrada da Igreja, parte da fachada Oeste que tem 221 metros de comprimento, mais um número igual a 5,
em que surge a rosácea, entrada da Luz para o templo, em forma de cruz latina.
A Rosa sobre a Cruz. Foto do autor, 1983.
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Ordem de S. Miguel da Ala
Neste Mosteiro, e segundo alguns dados, D. Afonso Henriques terá constituído uma Ordem, com 12 membros, cujo patrono era S. Miguel, intimamente ligado a Portugal, cujo símbolo seria uma cruz, tendo em cada extremidade 3 semicírculos e um círculo (uma rosa) no centro.
É tema algo controverso, ligado à tradição esotérica deste país, que merece uma investigação mais profunda sobre esta Instituição, na busca da Verdade libertadora.
Ordem de S. Bento de Aviz
Fundada, em 1147, por D. Afonso I, com nome de NOVA ORDEM, desde 1162 seguiria a regra de S. Bento, em sintonia com a de Cister.…
Trata-se de mais uma Ordem de Cavalaria norteada por elevados ideais.
Ordem dos Templários
Com D. Afonso I esta Instituição recebe forte apoio em Portugal.
São numerosos os castelos sob a sua jurisdição, vamos focar o principal: O CONVENTO DE CRISTO EM TOMAR.
A Ordem do Templo fixou-se em terras do Nabão como em Portugal antes da sua fundação oficial…os documentos, bulas, etc, são apenas convenções com algum valor temporal.
Embora várias localidades tenham sido bases importantes dos Templários, como Santarém e outras, é em Tomar que se fixa e donde sai luz e poder para o cumprimento da nobre missão de Portugal.
Como lema: “ Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao Teu nome, dá glória”.
Num local onde existira um Mosteiro da Ordem de S. Bento, os Templários construíram a sua primeira sede, na Igreja de Santa Maria do Olival, cujo modelo serviria para a construção das igrejas nos territórios descobertos pelos portugueses em África e no Oriente.
No cimo da porta, a Oeste deste Templo, eis, num círculo, o pentagrama, 5, numa rosa com 5 pétalas.
Mais uma prova da ligação da Ordem do Templo com a Rosacruz. Foto do autor, 1983.
Sabemos que a figura geométrica pentagonal tem 5 ângulos com 108º cada um, num total de 540, ou seja, igual a 9, o número da Besta, como o que está encerrado em 144 000, os eleitos, isto é, os que serão salvos, o que corresponde a 9 partes da Humanidade, ao número de ADM, Homem.
Com efeito, o plano cósmico, que não deixa perder nem uma gota de água, jamais deixaria esquecer um ser humano. Ninguém ficará menosprezado para sempre.
É certo que muitos já ficaram “ perdidos” em diversas fases evolutivas da onda de vida hominal, como ainda outros ficarão “ perdidos” esperando por uma nova manifestação a fim, de novo, prosseguirem o seu rumo evolutivo, rumo à Libertação.
Por isso, saibamos cumprir as Leis Cósmicas ou Divinas, porque perante elas todos somos iguais.
Voltando às figuras geométricas, somando os 360º do círculo, com os 180º do triângulo, temos 540º, de novo o número do pentágono.
Pentagrama na fachada Leste da Igreja. Foto do autor, 1983.
Em 1 de Março de 1160, sob o signo de Portugal, Piscis, começa a construção do novo Templo, o Castelo, com a sua Charola, num estilo romano bizantino, em forma octogonal, ligação ao número da Iniciação.
Sobre a construção deste Convento pouco mais adiantaremos, mas sim sobre a transformação da Ordem do Templo na Ordem de Cristo, em 1318, graças à clarividência do rei trovador rosacruciano D. Dinis, em que, para sede, no papel, Castro Marim; porém, na realidade, Tomar.
Este assunto de grande valor será focado na Terceira Parte deste livro, no Capítulo VIII.
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A CHAROLA, EM TOMAR
Em 1 de Março de 1160, sob o signo de Portugal, Piscis, começa a construção do novo Templo, o Castelo, com a sua Charola, num estilo romano bizantino, em forma octogonal, ligação ao número da Iniciação.
No cimo, o símbolo da Ordem do Templo, lembrando os tempos áureos deste monumento e os superiores ideais dos arquétipos cósmicos que nele eram vividos.
Foto do Autor, 2007.
Pintura de S. Cristóvão, com cabeça de Cão, na Charola do Convento de Cristo, em Tomar.
Foto do Autor, 2007.
Estamos perante um símbolo e um mito com elevado valor comunicativo, encerrado no esoterismo cristão.
Como se sabe, este santo lendário foi excluído do calendário litúrgico pelo papa Paulo VI, em 9 de Maio de 1969. Em nossa opinião muitos outros deviam ser afastados.
A sua lenda, intimamente ligada a Jesus, como à passagem de um rio perigoso, por um vau, em que o mais alto Iniciado da onda de Vida Humana transforma o bordão de Cristóvão, com corpo de gigante, e cabeça de cão, numa palmeira.
Daí ser o patrono dos viajantes; daí muitas faces esotéricas, desde a sua cabeça até à palmeira.
Cão refere-se à Constelação do hemisfério austral, a Sueste da de Órion. Inicialmente, estava ligada apenas à estrela Sírio, a mais brilhante deste conjunto e até dos Céus. Esta é o Cão Maior; o Cão Menor fica a seu Norte. Ora, aquela fica no fim da Estrada de Santiago, ou seja, o final da Via Láctea.
Por isso, temos intimas relações entre os membros da Ordem do Templo e os da Ordem de Santiago, caminho terrestre em sintonia com o do macrocosmo.
Mas é também o símbolo mais espalhado pelas diversas culturas dos mais variados povos. Ele é guia do ser humano na noite da morte, como é o seu companheiro fiel durante a vida terrestre. Ora, a Charola, octogonal, era local simbólico iniciático, para todos os que conseguem vencer a morte, libertando-se do ciclo dos renascimentos. Contudo, o cão é ainda o defensor dos Filhos da Luz, ou seja, dos Filhos de Caim. Era, assim, na cultura egípcia, como noutras. Também ele está ligado ao poder de clarividência; enfim, estamos perante um símbolo com numerosas faces.
Por outro lado, a palmeira é um símbolo ligado à ressurreição, como é um símbolo solar ligado ao culto a Apolo. Surge ainda associado à vitória; no fundo, à vitória sobre as trevas, daí também estar associado a Jesus Cristo.
O tecto central da Charola.
Foto do Autor, 2007.
Ao longo da História muitas destruições têm sido efectuadas, na sua maioria, por ignorância, fanatismos, ódios, egoísmos, racismos, etc.
Também aqui neste maravilhoso Convento, os fanáticos e não só, tentaram e até conseguiram, destruir alguns símbolos do tecto da Charola como em outras zonas. Nas obras de restauro procuraram seguir as leis científicas, entre elas, evitar criar fantasias, mas investigar com profundidade até se descobrir qual seria o original que estava coberto por outras pinturas, outros símbolos.
Estão nesse caso, os 16 “ medalhões”, círculos, que, agora, vemos sem nada, porque não foi possível saber com rigor o que terá sido no seu original. Porquê os inquisidores, que mais tarde destruíram esta Nobre Ordem, aniquilaram todo e qualquer vestígio dos símbolos antigos, originais? O que é que estes expressavam?
Por outro lado, onde se encontra a valiosa biblioteca deste Convento? Porquê está desparecida…?
Sobre a construção deste Convento pouco mais adiantaremos, mas sim sobre a transformação da Ordem do Templo na Ordem de Cristo, em 1318, graças à clarividência do rei trovador rosacruciano D. Dinis, em que, para sede, no papel, Castro Marim; porém, na realidade, Tomar.
Este assunto de grande valor será focado na Terceira Parte deste livro, no Capítulo VIII.
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Monumentos e Simbologia
Focamos alguns dos monumentos no reinado do primeiro rei de Portugal.
Há um outro, o de S. Vicente em Lisboa, que está envolto em diversas lendas, que encerram mensagens de valor espiritual.
Conta a lenda que os restos mortais de S. Vicente foram transladados de Valência, para outro rumo, tendo sido encontrados junto ao Promontório Sagrado, mais tarde, Cabo de S. Vicente.
Daqui, as suas relíquias foram transferidas para Lisboa, em 1173, colocadas no local onde terá sido construído um Convento com o seu nome. Aqui chegado, com os corvos como companheiros, eis que dois ficaram sempre vigilantes. Lisboa passa a tê-lo como padroeiro, e, como símbolo, uma barca e dois corvos. Seja como for, foi alvo de culto por parte dos cristãos, dos muçulmanos e de outros, numa prova do seu universalismo, com raízes em cultos mais antigos que existiam nesta nobre cidade, onde as religiões judaica, muçulmana e cristã viviam em real ecumenismo.
O corvo é um símbolo muito antigo; no Oriente, estava ligado ao culto do deus solar; na antiga Grécia, era a ave mensageira de Apolo, o Sol; entre os persas, no culto solar a Mitra, estava o corvo; entre os cultos nórdicos, muitos deles serviram de inspiração ao rosacruz R. Wagner para as suas famosas óperas, temos Odim, deus da sabedoria, inventor da ciência, da escrita, da magia, governador do universo, tinha como deusas do seu séquito, as famosas Valquírias, da ópera O Anel dos Nibelungos de Wagner, as quais tinham como irmã mais velha, a célebre Brunilde, o espírito da Verdade, as outras personificavam as restantes virtudes, segundo Max Heindel em sua obra, “ Os Mistérios das Grandes Óperas”, edição da Fraternidade Rosacruz de Portugal, 1998, com tradução e notas de Francisco Marques Rodrigues. Os companheiros de Odim são dois corvos: Hugin (espírito) e Munim (memória) e dois lobos, Gere e Freke.
Estamos perante diversos símbolos, os lobos ligados a muitas lendas desde a de Roma até outras na Galiza e em Portugal; os corvos estão ligados desde o texto bíblico, até ao de S. Vicente, em Lisboa.
Símbolos da Cidade de Lisboa,
a Barca onde foram transladadas as relíquias de S. Vicente e os dois corvos que o acompanharam.
Trabalho em ferro de um candeeiro da capital de Portugal. Foto do autor, 2000.
Voltando a Valência, fica na Latitude de 39º Norte, ou seja 3+9=12, número cosmológico de grande valor esotérico, cidade, onde, segundo a tradição, está o Santo Cálice, usado por Cristo na Sagrada Ceia, que foi levado pelo rei D. Afonso V, o Magnífico, e onde está a estrada del GRAO que conduz ao PORTO, a mesma latitude de Mação, (construtor, mação, templário) Tomar, Ourém, Fátima e Nazaré, junto dela, Batalha e Alcobaça.
Também alguns dos sinais, usados pelo primeiro rei de Portugal, são semelhantes aos de sua mãe, onde estão a rosa e a cruz e o nome de Portugal, numa perfeita simbiose.
Um dos selos usados por D. Afonso Henriques nos documentos.
Portugal e a Rosacruz.
Desenho de Miguel Ângelo M de Carvalho
Nas moedas de um e dois euros de Portugal está este símbolo, como que comunicando que a cultura universalista lusíada, ligada ao primeiro rei deste país, deve ser levada à construção da União Europeia, rumo ao Quinto Império.
A primeira moeda cunhada por este rei, o dinheiro, numa liga de prata e cobre, foi usada desde 1139 a 1185, tem no reverso um pentagrama, estrela de cinco pontas.
Estes dados revelam, como Portugal está intimamente ligado à Ordem Rosacruz, como às suas elevadas missões universalistas, cumpridas, e outras que faltam concretizar, quando cair o segundo império, o de Roma.
O messianismo lusíada, em grande parte baseado no judaico, está ligado a profecias antigas, que foram alvo de interpretações e divulgações desde Padre António Vieira, Bandarra, Fernando Pessoa, Agostinho da Silva e outros.
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D. Afonso Henriques, o Universalista
Ao saber dinamizar todos os valores existentes no território lusitano, desde vários povos, com as suas ricas culturas, que incluíam pessoas com elevada capacidade, D. Afonso Henriques soube aproveitar estas condições não só para criar um país como para lançar as bases da cultura universalista lusíada que estava em fermentação.
Um dos casos, pouco divulgado, tratou-se da nomeação do sábio judeu Jachia ibn Jaisch, para Ministro da Administração Interna, funções de enorme importância na formação da nova nação, onde viviam artistas e cientistas com grande capacidade intelectual, como de elevado nível espiritual em cujos corações brotavam as rosas da fraternidade, embora oriundos de diversos povos.
A Rosacruz e Portugal
Terceira Parte - A Rosacruz e os Descobrimentos Portugueses
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